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    “Teremos uma surpresa com inflação um pouco menor do que a expectativa”, afirma Tebet

    Ministra ainda destacou o papel da política fiscal em garantir a queda dos juros no país e consequente crescimento econômico

    Danilo Moliternoda CNN

    A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse em sessão no Senado Federal nesta terça-feira (9) que o país terá “uma surpresa” com divulgações de dados de inflação nos próximos dias. Segundo a emedebista, os números virão “um pouco menor que as expectativas”.

    “A taxa de inflação continua em desaceleração. Teremos uma surpresa, inclusive. Sairá o valor da inflação um pouco menor do que estava na expectativa”, disse a ministra.

    Tebet não especificou qual dos dados da inflação trará surpresa. Todavia, na sexta-feira (12), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgará o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril.

    Em sua participação, a ministra destacou o papel da política fiscal, que tem o novo marco como protagonista, em garantir a queda dos juros no país e consequente crescimento econômico. Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano.

    “Nós sabemos onde queremos chegar e como chegar. Sabemos do compromisso que temos de ter com previsibilidade, com estabilidade, com segurança jurídica, para poder possibilitar essa queda de juros de longo prazo”, afirmou.

    “Sem baixar juros não temos condições de crescer. O setor produtivo não consegue pegar crédito com juros de 13,75%”, completou.

    Indicação de Galípolo ao BC

    Simone Tebet também reiterou na Casa Alta sua visão positiva em relação à escolha de Gabriel Galípolo para a diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC).

    “Foi uma boa escolha do ministro [Fernando] Haddad. Galípolo dialoga bem com a classe política e com o Banco Central e tem boa relação com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de ter experiência, competência e capacidade”, disse Tebet ao chegar ao Senado.

    Tebet reiterou que Galípolo será a voz do País na autoridade monetária e que não será uma voz divergente, mas sim uma voz lúcida para ampliar a discussão sobre a condução da política monetária tendo em vista a atual situação econômica do país, em que ela avalia ter controle da inflação de demanda.

    Com informações do Estadão Conteúdo.

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