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    Tebet afirma que Galípolo “foi uma boa escolha do ministro Haddad” para cargo no BC

    Diretoria de Política Monetária é posto-chave para decisões sobre a taxa de juros do país — o principal ponto de tensão entre a autarquia e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

    Rudá Moreirada CNN , em Brasília

    A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, elogiou a indicação feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de Gabriel Galípolo para ocupar a diretoria de Política Monetária do Banco Central (BC).

    Tebet afirmou, nesta segunda-feira (8), que foi “uma boa escolha do ministro Haddad” e disse que Galípolo — atual número dois de Haddad na Fazenda — é uma pessoa experiente e preparada para ocupar qualquer cargo.

    A chefe da pasta do Planejamento fez a afirmação a jornalistas ao chegar para a reunião com vice-governadores para discutir o texto da nova regra fiscal e a proposta de Reforma Tributária.

    Simone Tebet tentou se esquivar — disse que ainda não havia encontrado Fernando Haddad e Galípolo para comentar o assunto — mas, mesmo assim, teceu os elogios ao secretário-Executivo da Fazenda. “Galípolo é aquele profissional experiente que pode ocupar qualquer missão e que está pronto para qualquer missão, pode ocupar qualquer cargo”.

    Galípolo, que foi um dos autores da nova regra fiscal, pode, na visão de Tebet, ajudar a equipe econômica do governo dentro do BC. “Vai contribuir e muito, primeiro, para pacificar essa pauta, que acho que já deu o que tinha que dar em termos de politização. Ele é uma pessoa preparada que vai ser a voz do governo federal, a voz também do Brasil, dentro do Banco Central”, disse a ministra.

    “Tem capacidade, tem experiência, tem diálogo e tem bom relacionamento com o presidente do Banco Central. Então, tem tudo para dar certo”, prosseguiu. “Acho que foi uma boa escolha do ministro Haddad”, finalizou Tebet.

    A diretoria de Política Monetária é um cargo-chave para decisões sobre a taxa de juros do país — o principal ponto de tensão entre a autarquia e o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Caso seja aprovado pelo Senado, Galípolo será um dos diretores do BC no Comitê de Política Monetária (Copom) e participará das discussões do colegiado sobre a definição da Selic.

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