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    Tarcísio chama de “absurdo” norma ambiental aprovada pela União Europeia: “Protecionismo disfarçado”

    Pacto verde europeu prevê gradualmente zerar a aquisição de produtos provenientes de área de desmatamento, mas não diferencia áreas de desmatamento legais ou ilegais

    Bruno Luiz e Gabriela Brumatti, do Estadão Conteúdo

    O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) criticou como “absurdo” a norma aprovada pela União Europeia que proíbe a venda de produtos oriundos de desmatamento em florestas.

    Para o governador, a medida é um “protecionismo disfarçado” e é baseada em uma “narrativa totalmente furada”.

    O pacto verde europeu prevê gradualmente zerar a aquisição de produtos provenientes de área de desmatamento, mas não diferencia áreas de desmatamento legais ou ilegais, algo que ocorre na legislação brasileira.

    “É um absurdo a discussão na União Europeia com relação ao regulamento para produtos livres de desmatamento. Trata-se de protecionismo disfarçado, ao arrepio da Organização Mundial do Comércio (OMC). Estão deixando a OMC de lado, tirando sua capacidade de arbitrar”, afirmou Tarcísio.

    As críticas foram feitas durante participação do governador na abertura do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio, na manhã desta segunda-feira (7), em São Paulo.

    O governador defendeu, ainda, que o Brasil não pode “sucumbir” a essa regra.

    “Isso impõe um desafio gigantesco à nossa diplomacia. Não podemos sucumbir a uma regra que vai impor sanções aos nossos produtos em cima de uma narrativa totalmente furada”, enfatizou Tarcísio, para quem o agronegócio brasileiro é “extremamente sustentável”.

     

     

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