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    Spotify adquire empresa de detecção de conteúdo nocivo

    Aquisição faz parte dos esforços da empresa para lidar com conteúdo nocivo após reação de parte do público no início deste ano ao podcast "The Joe Rogan Experience"

    Por Dawn Chmielewski, da Reuters

    O Spotify disse nesta quarta-feira (5) que adquiriu a Kinzen, uma empresa que já ajuda o streaming de áudio a identificar conteúdo nocivo em sua plataforma.

    A aquisição faz parte dos esforços do Spotify para lidar com conteúdo nocivo após reação de parte do público no início deste ano ao podcast “The Joe Rogan Experience”, no qual o podcaster foi acusado de espalhar desinformação sobre a Covid-19.

    A Kinzen, com sede em Dublin, trabalha com o Spotify desde 2020, inicialmente focando na integridade do conteúdo relacionado a eleições. Desde então, a atuação da Kinzen se expandiu para incluir desinformação e discurso de ódio.

    “A Kinzen oferece uma combinação de ferramentas e conhecimentos para nos ajudar a entender melhor o conteúdo em nossa plataforma e as tendências emergentes de abuso”, disse Sarah Hoyle, chefe de confiança e segurança do Spotify.

    Os termos do acordo não foram divulgados.

    No início deste ano, o Spotify disse que seria mais transparente na forma como determina o que é conteúdo aceitável e inaceitável. A empresa publicou suas regras de plataforma pela primeira vez em janeiro. Em junho, formou um Conselho Consultivo de Segurança para fornecer informações sobre conteúdo nocivo.

    A Kinzen fornecerá avisos antecipados sobre problemas em diferentes mercados, ajudando o Spotify a moderar com mais eficiência o conteúdo em mais idiomas.

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