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    Shell diz que sua produção de petróleo atingiu o pico em 2019 e cairá anualmente

    Em um comunicado publicado nesta quinta-feira (11), a empresa anglo-holandesa disse que espera que sua produção de petróleo caia entre 1% e 2% ao ano

    Hanna Ziady, do CNN Business

    A Royal Dutch Shell (RDSA) afirmou que sua produção de petróleo atingiu o pico em 2019 e que suas emissões de carbono estão em declínio, uma vez que detalhou planos para se livrar dos combustíveis fósseis.

    Em um comunicado publicado nesta quinta-feira (11), a empresa anglo-holandesa disse que espera que sua produção de petróleo caia entre 1% e 2% ao ano. Suas emissões totais de carbono provavelmente atingiram o pico em 2018, acrescentou.

    “Nossa estratégia acelerada reduzirá as emissões de carbono”, disse o CEO Ben van Beurden. “Sejam nossos clientes motoristas, residências ou empresas, usaremos nossa escala global e marca confiável para crescer em mercados onde a demanda por produtos e serviços mais limpos é mais forte, entregando fluxos de caixa mais previsíveis e gerando retornos mais elevados”, acrescentou.

    A Shell revelou planos em setembro de se tornar uma empresa com emissões zero até 2050 (incluindo de seus próprios produtos e os que vende), juntando-se às rivais europeias BP (BP) e Total (TOT) para fazer uma mudança dramática em direção à energia limpa.

    As gigantes do petróleo descartaram bilhões de dólares em ativos, estimuladas por previsões de que a demanda global por petróleo pode nunca se recuperar aos níveis alcançados antes da pandemia.

    No curto prazo, no entanto, a Shell continuará a despejar cerca de US$ 8 bilhões por ano na exploração e no bombeamento de petróleo, disse. Ela planeja investir de US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões anualmente em energias renováveis e hidrogênio, com cerca de US$ 8 bilhões a US$ 9 bilhões indo para gás e produtos químicos integrados.

    “O objetivo da Shell é construir negócios de baixa produção de carbono em escala significativa no início de 2030”, disse a empresa, acrescentando que os gastos de capital mudariam para energia limpa com o tempo.

    Quer ainda vender duas vezes mais eletricidade do que vende hoje até 2030 e aumentar sua rede global de veículos elétricos de mais de 60 mil pontos de carga hoje para cerca de 500 mil em 2025. A Shell disse também que dará aos acionistas um voto consultivo sobre seu Plano de Transição de Energia, acrescentando que é a primeira empresa do setor a fazê-lo.

    Texto traduzido, clique aqui para ler o original

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