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    Salgadinhos e bebidas podem ficar mais caros nos próximos meses, afirma PepsiCo

    Companhia busca cortar custos com embalagens mais baratas e uma abordagem de contratação mais cautelosa, disse diretor financeiro da PepsiCo

    da Reuters

    A PepsiCo elevou a projeção de receita para 12 meses nesta terça-feira (12) e disse que pode aumentar ainda mais os preços nos próximos meses, com a companhia vendo pouco impacto na demanda por seus refrigerantes e salgadinhos, apesar da inflação mais alta em décadas.

    Por volta de 11h, as ações da empresa subiam 0,4%, para US$ 171,1 cada (horário de Brasília).

    O diretor financeiro da PepsiCo, Hugh Johnston, disse à Reuters que a empresa não viu nenhuma desaceleração na demanda em resposta aos aumentos de preços, amplamente implementados no final do ano passado, e que havia espaço para novas elevações.

    “Em um mundo onde estamos vendo coisas como óleo vegetal, grãos e preços de embalagens aumentando dramaticamente, eu ficaria surpreso se não houvesse mais (aumento de preços) ao longo do próximo ano”, disse Johnston.

    A receita líquida da empresa no segundo trimestre fiscal(encerrado em 11 junho) subiu 5,2%, para US$ 20,23 bilhões, superando as estimativas de US$ 19,51 bilhões, segundo dados compilados pelo IBES, da Refinitiv.

    A companhia também bateu as projeções de lucro.

    Johnston acrescentou que a PepsiCo estava tendo “conversas construtivas” com a maioria dos varejistas sobre repassar os aumentos de preços aos consumidores.

    A PepsiCo espera que a receita orgânica, que elimina o impacto das flutuações cambiais, do ano fiscal de 2022 aumente 10% em comparação à projeção anterior de aumento de 8%.

    A companhia também busca cortar custos com embalagens mais baratas e uma abordagem de contratação mais cautelosa, disse Johnston.

    A PepsiCo registrou uma despesa de US$ 1,4 bilhão em seu segundo trimestre, principalmente relacionada à baixa contábil de alguns ativos devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia.

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