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    Saiba como consultar valores a receber de familiar falecido

    Segundo o Banco Central (BC), basta acessar o sistema por meio deste link, e informar o CPF e data de nascimento da pessoa

    Sofia Kercherda CNN* , em São Paulo

    A consulta ao Sistema de Valores a Receber também pode ser feita com CPF da pessoa falecida. Segundo o Banco Central (BC), basta acessar o sistema por meio deste link, e informar o CPF e data de nascimento da pessoa. O procedimento deve ser feito por herdeiro, inventariante, testamentário ou representante legal.

    Caso o falecido possua valores, é preciso selecionar a opção “Acessar o SVR”. Será necessário entrar no sistema com a Conta gov.br, nível prata ou ouro.

    Em seguida, o usuário será encaminhado para o valor a receber, onde precisará clicar em “valores de pessoas falecidas”. Ao clicar, precisará aceitar um Termo de Responsabilidade para prosseguir no sistema, que dará acesso aos dados do falecido.

    Caso o cidadão e o falecido tenham dinheiro esquecido, as contas de ambos aparecerão na tela. A partir daí, será necessário entrar em contato com a instituição financeira responsável pelo pagamento, que orientará sobre os documentos necessários e próximos passos para solicitar o recurso.

    Quem tem valor esquecido em bancos ou outras instituições financeiras já pode consultar qual é a quantia disponível desde as 10h (Brasília) desta terça-feira (7). Devido ao grande volume de acessos, contudo, o usuário pode ter que esperar para realizar o atendimento.

    Segundo o Banco Central, cerca de 643 mil pessoas têm mais de R$ 1.000 a sacar de “dinheiro esquecido”.

    O que é o SVR?

    Trata-se de uma plataforma que possibilita aos brasileiros consultar valores “esquecidos” em bancos ou instituições financeiras e realizar o resgate do montante nas datas estipuladas pelo Banco Central (BC).

    Segundo Carlos Eduardo Gomes, chefe do Departamento Institucional do BC, o objetivo do Sistema Valores a Receber (SVR) é ser um canal de comunicação que facilita o encontro do sistema financeiro com os clientes.

    “Existem instituições financeiras que não conseguem encontrar o cliente, seja porque ele mudou de telefone, de endereço ou de cidade. Então pretendemos beneficiar esse encontro e a pessoa que tem um valor a receber”, afirmou.

    Como consultar?

    Para realizar a consulta, os usuários devem informar o CPF, no caso de pessoas físicas, ou o CNPJ, em caso das empresas. Também será necessário informar a data de nascimento (para PF) ou de criação da empresa (para PJ).

    Aqueles que tiverem valores a receber no momento da consulta podem confirmar o montante e solicitar a sua transferência na data informada pela plataforma.

    Já pessoas que tiveram a sinalização de que não possuem valores a resgatar, podem fazer a consulta novamente a partir de 2 de maio, quando o BC dará início a uma nova fase do SVR.

    O que é considerado “dinheiro esquecido”?

    Segundo o BC, o sistema de consulta procura valores que estejam nas seguintes condições:

    • Contas correntes ou poupança encerradas com saldo disponível;
    • Tarifas cobradas indevidamente, desde que previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
    • Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que previstas em Termos de Compromisso assinados pelo banco com o BC;
      Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários de cooperativas de crédito;
    • Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados.

    *Sob supervisão de Ligia Tuon, com informações de Fabrício Julião

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