Rui Costa cita importância de intensificar diálogo com setor produtivo em posse
O ministro da Casa Civil disse que o governo federal precisa dialogar com a indústria, o comércio e a agricultura
Durante a cerimônia de transmissão de cargo nesta segunda-feira (2), o novo ministro da Casa Civil, Rui Costa, falou sobre a “importância e urgência de intensificar o dialogo com o setor produtivo: a indústria, o comércio e a agricultura”.
Ele disse que discutiu sobre essa necessidade com o vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e falou sobre a importância de incluir o agronegócio no projeto de crescimento econômico: “[Eventual falta de participação] não será por falta de convite ou de persistência.”
Costa também falou sobre a importância de “reindustrializar o Brasil”.
O ministro disse que a partir da semana que vem começará a agendar reuniões com cada um dos Ministérios para definir prioridades. A Casa Civil é a pasta responsável por auxiliar a Presidência da República na coordenação dos órgão spúblicos e das ações governamentais.
E também disse que pretende intensificar, trabalhando junto ao ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o pacto federativo e a discussão com governadores e prefeitos. “Buscaremos um diálogo intenso com todos os atores econômicos e sociais.”
Costa anunciou novos nomes que passam a integrar sua equipe: Bruno Moretti, na Secretaria Especial de Análise Governamental; Norberto Queiroz, na Secretaria de Administração; Wellington César Lima, na Secretaria de Assuntos Jurídicos; e Maurício Muniz, na Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento.
Já haviam sido anunciados anteriormente Miriam Belchior, na Secretaria Executiva, e Marcus Cavalcanti, na Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos.
O ministro também falou sobre a importância da construção de um projeto coletivo, “quando cada um coloca sua vaidade pessoal um degrau abaixo”. E disse que sua equipe sugeriu uma mudança na nomenclatura oficial do cargo, para que ele deixe de ser o “ministro-chefe” da Casa Civil e passe a ser chamado apenas de ministro da Casa Civil.