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    ‘Responsabilidade com orçamento cabe ao Executivo e ao Congresso’, diz Mansueto

    Ex-secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, diz que houve erro nos dois lados ao comentar impasse entre governo e Congresso sobre orçamento

    Da CNN

    O ex-secretário do Tesouro Nacional, economista Mansueto Almeida, concedeu entrevista à CNN, nesta segunda-feira (5), e comentou sobre o impasse entre governo federal e o Congresso Nacional na aprovação do orçamento. Para Mansueto, houve erro em ambos os lados no processo de aprovação orçamentária. 

    Sobre a responsabilidade com o orçamento, o ex-secretário definiu que esta cabe aos dois lados.

    “Cabe ao Executivo, que propôs o orçamento e cabe ao Congresso Nacional, que vai analisar o orçamento e aprovar de acordo com as regras fiscais. O que aconteceu é algo difícil de acreditar,  a gente aprovar um orçamento que a sua execução levaria à quebra do teto de gastos ou à uma parada total do governo”, afirma.

    Para Mansueto, houve erro tanto por parte do Executivo quanto do governo, ele afirma que o orçamento é uma “peça política”, que deve ser discutida e finalizada após acordo político. 

    “Acho que houve erro das duas partes, o Executivo devia ter feito a emenda modificativa, monstrando de forma muito clara para o Congresso os números do orçamento, e o Congresso deveria ter escutado o Executivo e conversado. O orçamento é uma peça política e requer acordo político para aprovação. Eu acho que houve erro de ambas as partes”. 

    O ex-ministro declarou que teria “receio” em assinar a peça orçamentária que, segundo ele, veio com número abaixo do que foi divulgado pelo governo. 

    “Eu teria muito receio de assinar uma peça orçamentária que a despesa obrigatória, que necessariamente o governo terá que pagar, está subestimada. O governo publicou, há pouco mais de uma semana, os números esperados da despesa obrigatória para esse ano, despesas com pessoal, com seguro-desemprego, e os números do orçamento vieram muito abaixo dos números divulgados pelo governo”. 

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