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    Após ataque cibernético, Renner diz que não pagou resgate por dados

    As lojas permaneceram abertas e operando durante todo o tempo desde o ataque, com indisponibilidade de apenas alguns processos por algumas horas da quinta-feira

    Elisa Calmon, do Estadão Conteúdo

    A Lojas Renner afirmou não ter pago resgate de qualquer espécie por dados após o ataque cibernético sofrido pela empresa no último dia 19 de agosto. Em atualização divulgada nesta terça-feira (24) a varejista diz não ter tido nenhum contato com os autores do ataque, assim como não realizou negociações com os responsáveis.

    A empresa reiterou que os principais bancos de dados permanecem preservados. Além disso, informou que neste momento, todos os sistemas prioritários já estão operacionais. Segundo o comunicado, as lojas permaneceram abertas e operando durante todo o tempo desde o ataque, com indisponibilidade de apenas alguns processos por algumas horas da quinta-feira. A operação de e-commerce foi restabelecida nos sites na manhã do dia 21 (sábado) e, nos aplicativos, no dia 22 (domingo).

    “As equipes permanecem mobilizadas de acordo com o plano de proteção e recuperação, com todos os seus protocolos de controle e segurança, e com um trabalho de apuração, documentação e investigação sobre o ocorrido”, escreve a Lojas Renner no documento agora divulgado.

    Essa é a primeira atualização da companhia sobre o tema na CVM desde sexta-feira (20) pela manhã, quando lançou um comunicado dizendo que suas equipes continuavam trabalhando para restabelecer o e-commerce após o ataque cibernético que retirou os sistemas do ar.

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