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    Renault anuncia saída da Rússia e vende mais de US$ 2 bilhões em ativos a Moscou

    Diretores da montadora francesa concordaram por unanimidade com a venda da empresa para a capital russa e sua participação majoritária na montadora russa AVTOVAZ para um instituto russo

    Joseph AtamanKatya Krebsda CNN , em Paris

    A montadora francesa Renault anunciou a venda de seus ativos na Rússia ao deixar formalmente o país após a invasão da Ucrânia. Os ativos valem 2,195 bilhões de euros (US$ 2,29 bilhões), segundo a Renault.

    Os diretores da empresa concordaram por unanimidade com a venda da Renault para a cidade de Moscou e sua participação majoritária na montadora russa AVTOVAZ para o NAMI (Instituto Central de Pesquisa e Desenvolvimento de Automóveis e Motores), de acordo com um comunicado divulgado nesta segunda-feira (16).

    “Tomamos uma decisão difícil, mas necessária. E estamos fazendo uma escolha responsável em relação aos nossos 45 mil funcionários na Rússia”, disse a Renault em comunicado.

    A venda de sua participação na AVTOVAZ oferece a opção para a Renault recomprar sua participação dentro de seis anos, de acordo com o comunicado.

    Escrevendo em seu blog, o prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, disse que a cidade decidiu assumir a propriedade da fábrica e “retomar a produção de carros de passeio sob a histórica marca Moskvich”.

    “Vamos tentar manter a maior parte da equipe trabalhando diretamente na fábrica e com seus subcontratados”, escreveu Sobyanin, prometendo uma mudança futura para a produção de carros elétricos.

    Moskvich era uma montadora da era soviética de veículos de passageiros comuns.

    A Rússia era uma peça-chave no império global da Renault antes do início da guerra.

    Com 482.264 carros vendidos em 2021, a Rússia foi o segundo mercado mais importante para a Renault, ficando atrás apenas da França, em termos de volume de vendas, de acordo com os resultados de vendas do grupo em 2021.

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