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    Racionamento está quase descartado, mas há risco de apagões, diz especialista

    Ex-diretor ainda mencionou o que acha que vai acontecer em 2022, ano que ainda traz muitas incertezas em relação à crise hídrica

    Produzido por Layane Serranoda CNN Em São Paulo

    O mês de agosto marcou o quinto mês consecutivo com alta no consumo de energia, com um aumento de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Em meio à crise hídrica, apesar dos números alertarem os especialistas, o ex-diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Jerson Kelman, descarta a possibilidade de haver racionamento neste ano, mas cita a chance de haver apagões.

    “Neste ano, acredito que diversas medidas foram tomadas pela ONS e ajudarão a situação, então o racionamento está praticamente descartado. O que poderia acontecer, no jargão do setor, seriam os problemas de potência, que a população conhece como apagões. Poderiam acontecer apagões porque os reservatórios esvaziaram. Ao esvaziar, a queda d’água, que gera a energia, tem diminuído. Ainda assim, acho pouco provável”, disse o especialista.

    O ex-diretor ainda mencionou o que acha que vai acontecer em 2022, ano que ainda traz muitas incertezas em relação à crise hídrica.

    “Em 2022, acredito que ainda esteja tudo muito incerto, porque depende muito de como será o verão. Eu acredito que a energia térmica deveria ser ligada mesmo durante o período úmido do verão para que os reservatórios se recuperem. Porém, para isso, a consequência inevitável é a do aumento do custo de energia”, comentou Kelman.

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