Quiz: Você acha que está na hora de investir com otimismo ou conservadorismo?
Diga que se concorda ou discorda das afirmações feitas por especialistas no programa "O Grande Debate - Investimentos"
2021 começou com definições políticas que estão gerando impacto no mercado de investimentos no Brasil. Joe Biden tomou posse nos Estados Unidos, as vacinas contra Covid-19 estão avançando, o Congresso brasileiro tem novas lideranças e as reformas seguem na agenda de prioridades em Brasília. Agora é hora de otimismo e de correr riscos ou de manter o conservadorismo com os investimentos?
Este foi o tema do programa O Grande Debate – Investimentos desta segunda-feira (8), em sua estreia. Os debatedores foram Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe da Levante, e Roberto Dumas, que atua na área de risco do Banco dos Brics.
Veja algumas opiniões dos debatedores do programa e diga se você concorda ou discorda.
Na minha opinião, não é hora de pisar no risco. Estamos à beira de uma crise fiscal, provavelmente a curva de mortes pela Covid-19 deve aumentar e o auxílio emergencial deve voltar, estourando o teto de gastos. Isso tudo deve afetar a economia brasileira.
Roberto Dumas, do Banco dos Brics
Investir não é só alocar dinheiro em fundos, bolsa ou poupança. Existem alternativas de investimento fora do Brasil, levando em consideração não só o retorno dos ativos, mas também a valorização das moedas.
Roberto Dumas, do Banco dos Brics
O Brasil é um dos melhores países para investir no atual cenário de retomada econômica nos Estados Unidos, de juros baixos, excesso de liquidez global e de crescimento acelerado na China, que acaba aumentando a demanda por commodities.
Rafael Bevilacqua, da Levante
Existe apetite de risco global pela bolsa brasileira.
Rafael Bevilacqua, da Levante
A questão fiscal já está no preço. A curva de juros já prevê uma taxa próxima a 8% em 2027. O importante é olhar para os ativos e ver o quanto eles estão descontados, como no caso de empresas de commodities e de bancos.
Rafael Bevilacqua, da Levante
Se o rompimento do teto de gastos está no preço, que furemos o teto. Se já está precificado nos juros, no câmbio e na bolsa, então, não teria mais impacto... por isso, eu não acredito que estejamos em uma crise fiscal. A crise fiscal significaria uma curva de juros ainda maior.
Roberto Dumas, do Banco dos Brics
A entrada das pessoas físicas é motor para a alta da bolsa. Só não sei se elas sabem o que estão comprando.
Roberto Dumas, do Banco dos Brics
A entrada das pessoas físicas na bolsa não é bolha. Não temos nem 2% da população brasileira investindo em bolsa. Nos Estados Unidos, são 50%.
Rafael Bevilacqua, da Levante
(Publicado por Natália Flach)