Produção industrial avança 1,2% em novembro ante outubro, segundo IBGE
O setor industrial acumula perda de 5,5% no ano e queda de 5,2% em 12 meses
A produção industrial avançou 1,2% em novembro em relação a outubro, na série com ajuste sazonal, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (8). Já ante o mesmo mês de 2019 a alta foi de 2,8%. Com isso, o setor acumula perda de 5,5% no ano e queda de 5,2% em 12 meses.
Este é o sétimo mês de alta, o que faz com que o setor acumule crescimento de 40,7%, eliminando a perda de 27,1% registrada entre março e abril, que havia levado a produção ao nível mais baixo da série.
Mas, mesmo com o desempenho positivo nos últimos meses, a indústria ainda se encontra 13,9% abaixo do seu nível recorde, alcançado em maio de 2011.
O avanço de 1,2% da atividade industrial na passagem de outubro para novembro de 2020 alcançou todas as quatro grandes categorias econômicas e 17 dos 26 ramos pesquisados.
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Entre as atividades, a influência positiva mais relevante foi a de veículos automotores, reboques e carrocerias (11,1%). Esse setor acumulou alta de 1.203,2% em sete meses consecutivos de crescimento na produção, superando em 0,7% o patamar de fevereiro.
Outras contribuições positivas relevantes para a indústria vieram de outros produtos químicos (5,9%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,3%), máquinas e equipamentos (4,1%), impressão e reprodução de gravações (42,9%), couro, artigos para viagem e calçados (7,9%), bebidas (3,1%), produtos de metal (3,0%), outros equipamentos de transporte (12,8%) e metalurgia (1,6%).
Por outro lado, entre as nove atividades que tiveram queda, os principais impactos negativos no mês vieram de produtos alimentícios (-3,1%), que acumula redução de 5,9% em dois meses de queda, eliminando, dessa forma, a alta de 4% registrada entre julho e setembro.
Já entre as grandes categorias econômicas, em relação a novembro de 2020, os bens de capital (7,4%) e os bens de consumo duráveis (6,2%) tiveram as maiores taxas positivas.