Produção de chocolate cresce 6% no primeiro trimestre, diz associação
Setor em alta registrou mais de 200 toneladas produzidas do doce nos primeiros três meses de 2022
No Dia Mundial do Chocolate, o setor registra alta na produção do doce. O consumo do produto foi impulsionado durante a pandemia de Covid-19 e continua em crescimento.
De acordo com os dados da Associação Brasileira de Indústrias de Chocolates, Amendoins e Balas (Abicab), a indústria de chocolate apresentou no primeiro trimestre de 2022 um crescimento de 6% em produção, quando comparado com o mesmo período do ano anterior.
Foram cerca de 201 mil toneladas, ante 189 mil toneladas produzidas em 2021.
O Brasil é o quinto maior produtor e consumidor de chocolate do mundo. O doce brasileiro fica atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha, Rússia e Reino Unido.
Segundo o presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca, o mercado nacional tem se diversificado cada vez mais e, consequentemente, desenvolve potencial para atender vários tipos de consumidores.
“O brasileiro ama chocolate. Nós fizemos uma pesquisa há algum tempo atrás que demonstrou que quase 100% das pessoas amam o chocolate. Nós temos encontrado muita aceitação do consumidor em função de uma variedade enorme de produtos que nós oferecemos ao mercado”, explicou Fonsêca.
“Temos o chocolate ao leite, branco, amargo, meio amargo, com vários teores de percentual de cacau e também aqueles chocolates de nichos de mercado, como os veganos e os sem lactose.”
E o crescimento não é só na produção. Dados internos da administradora de shopping centers Ancar Ivanhoe mostram que o setor está em alta: o segmento de chocolates é um dos que apresentam o melhor desempenho em 2022 em comparação com o ano passado.
Para o Dia do Chocolate, os lojistas programaram descontos especiais para os chocólatras.
Nesse cenário de indicadores positivos, o setor espera que mais altas sejam registradas no fechamento do ano de 2022.
“É importante ressaltar que em 2021 nós fechamos o nosso consumo em 3,2 kg por habitante no ano. É o maior número dos últimos anos, ou seja, nós realmente aumentamos a penetração do produto nos lares e também no consumo de uma forma geral, o que mostra uma sustentabilidade de crescimento” destacou o presidente da Abicab.