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    China registrou deflação de 0,3% no acumulado em 12 meses

    Índice de preços ao consumidor de julho caiu 0,3% na comparação anual, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas

    Liangping GaoElla CaoRyan WooSam Holmesda Reuters Pequim (China)

    Os preços ao consumidor da China registraram seu primeiro declínio anual em mais de dois anos em julho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (9). Eles seriam reflexo de uma a demanda fraca pesando sobre a economia.

    O índice de preços ao consumidor do mês caiu 0,3% na comparação anual, disse o Escritório Nacional de Estatísticas.

    Essa é uma queda ligeiramente mais lenta do que a estimativa mediana de 0,4%, segundo pesquisa da Reuters. Foi a primeira queda ano a ano desde fevereiro de 2021. O índice permaneceu inalterado em junho.

    O índice de preços ao produtor (IPP) caiu pelo décimo mês consecutivo, indo a 4,4% em relação ao ano anterior, após uma queda de 5,4% no mês anterior. Isso comparado com uma previsão de queda de 4,1%.

    A recuperação econômica da China desacelerou após um início vigoroso no primeiro trimestre, com o enfraquecimento da demanda interna e externa. As autoridades lançaram uma série de medidas políticas para apoiar a economia, com mais medidas esperadas.

    A queda nos preços ao consumidor é mais motivo de preocupação com as crescentes pressões de deflação em meio ao crescimento econômico vacilante devido à persistente desaceleração imobiliária e quedas nas importações e exportações.

    No entanto, as autoridades minimizaram as preocupações com a deflação.

    Liu Guoqiang, vice-presidente do banco central do país, disse, no mês passado, que não haveria riscos deflacionários na China na segunda metade do ano, mas observou que a economia precisa de tempo para voltar ao normal após a pandemia.

    O governo estabeleceu uma meta de inflação ao consumidor de cerca de 3% este ano, acima dos 2% registrados em 2022.

    Apesar do recente estímulo político, consumidores e fabricantes permaneceram cautelosos em meio ao mercado imobiliário ainda fraco e alto desemprego juvenil, e há um apetite cada vez menor entre as empresas estrangeiras para investir na China.

    Os investidores esperavam ansiosamente que os formuladores de políticas injetassem medidas de estímulo após a poderosa reunião do Politburo no mês passado, com o mercado de ações praticamente desapontado com a falta de ações concretas.

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