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    Preço médio do petróleo cai 45% e deve derrubar arrecadação com royalties

    Cálculo é feito pela ANP para usar como referência para o pagamento de royalties da exploração do produto para a União, estados e municípios

    A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fez mais uma redução nos parâmetros para o cálculo dos royalties do petróleo este ano pela União, estados e municípios, após o drástico tombo no valor da commodity nos últimos dias.

    Ainda considerada uma projeção conservadora, pela incerteza sobre a duração da pandemia da covid-19, que fez despencar a demanda por petróleo e seus derivados, a agência agora trabalha com média de US$ 33,03 por barril em 2020, contra a média de US$ 60,00 o barril antes do agravamento da crise, queda de 45%.

    O dólar no cálculo da agência passou de R$ 4,04 para média de R$ 4,71 em menos de dois meses, aumento de 16,5%.

    Com isso, a arrecadação da União passaria dos R$ 27 bilhões inicialmente previstos para R$ 18,4 bilhões.

    O estado do Rio, o maior produtor do país, deverá ter queda de arrecadação do imposto para R$ 3,8 bilhões. Se levado em conta o valor atual da commodity, em torno dos US$ 20 o barril, a União arrecadaria R$ 11,1 bilhões e o Rio, R$ 2,3 bilhões.

    O excesso de oferta saturou a capacidade de estoque em vários mercados e fez o preço do petróleo despencar nos últimos dias, principalmente por conta da liquidação dos contratos da commodity para maio.

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