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    Postos do interior de SP já reajustaram os preços dos combustíveis

    Em alguns postos, houve formação de fila no começo da tarde e muitos motoristas ficaram indignados

    João Bordada CNN , em Ribeirão Preto

    Em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, motoristas foram surpreendidos na manhã desta quinta-feira (10) com o reajuste nos preços dos combustíveis. Muitos postos nem esperaram pelo aumento anunciado pela Petrobras e corrigiram os valores.

    O litro do álcool, que custava, em média, R$ 4 nas cidades da região de Ribeirão Preto, subiu para R$ 4,20. O preço da gasolina também subiu em poucas horas. Saiu de R$ 6,14 o litro para R$ 6,70. Em alguns postos, houve formação de fila no começo da tarde e muitos motoristas ficaram indignados.

    A principal reclamação foi quanto ao reajuste no preço do álcool. A região de Ribeirão Preto é a que mais produz o combustível no Brasil e os motoristas não entendem porque o álcool está tão caro.

    Representantes do setor explicam que o etanol está inserido numa cadeia de preços, ou seja, toda vez que a gasolina sobe, o álcool acompanha o reajuste.

    A orientação dos especialistas é de que o motorista faça as contas antes de abastecer: se o preço do litro do etanol custar até 70% do valor do litro da gasolina, o álcool é a melhor opção. Acima disso, vale abastecer com gasolina, que oferece maior autonomia.

    Procon se manifesta

    Na tarde desta quinta-feira o Procon-SP divulgou nota informando que o consumidor que se deparar já nesta data com aumento nos postos pode fazer uma denúncia. “Diante das notícias de que alguns postos de combustível estão aumentando os preços na data de hoje (10/3), ou seja, antes da entrada em vigor do reajuste divulgado pela Petrobras, o Procon-SP orienta os consumidores a denunciarem a prática.”

    O órgão também informa que está realizando fiscalização nas ruas para verificar a situação nos estabelecimentos.

    Reajuste

    Petrobras anunciou nesta quinta-feira (10) que vai elevar o preço da gasolina e do diesel, após 57 dias sem reajustes. Para a gasolina, a alta será de 18% e, para o diesel, de quase 25%. Os novos valores começam a ser praticados nesta sexta-feira (11).

    “Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento”, disse a empresa em nota.

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