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    Política equivocada na exploração de petróleo pode afastar investidores, diz especialista à CNN

    Nesta segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo estuda aumentar a exigência de conteúdo local em novas frentes de exploração e produção de petróleo

    Letícia Britoda CNN , em São Paulo

    O comentarista de energia da CNN Adriano Pires avaliou que políticas equivocadas na exploração de petróleo podem afastar investidores. O especialista comentou sobre as declarações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, feitas à CNN sobre exigência de conteúdo local na exploração e produção da commodity.

    “Se você faz uma política de conteúdo local equivocada, você não vai ter investidor para participar de leilões, o que é muito ruim. Vamos lembrar que o petróleo, cada vez mais ele tende, a médio e longo prazo, valer menos. Então temos que tirar esse petróleo de baixo da terra”, disse Pires.

    Nesta segunda-feira, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o governo estuda aumentar a exigência de conteúdo local em novas frentes de exploração e produção de petróleo.

    A intenção é dar novo impulso aos fabricantes brasileiros de equipamentos e fomentar a indústria naval, retomando – pelo menos parcialmente – uma das bandeiras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em suas duas primeiras gestões.

    Os críticos da política de conteúdo local argumentam que as petroleiras em atividade no Brasil, principalmente a Petrobras, pagavam mais caro por itens como plataformas e sofriam com atrasos recorrentes na entrega de equipamentos.

    Para o especialista, o Brasil deve se especializar em segmentos que é competitivo, pois, na avaliação dele, política de conteúdo local não pode ser uma política de reserva, “mas sim tornar o país competitivo para exportar esse tipo de produto.”

    À CNN, o ministro Alexandre Silveira disse que a ideia não é voltar aos mesmos índices de nacionalização do passado, mas encontrar um “ponto de equilíbrio” entre as exigências de conteúdo local pré-2017 e as regras atuais.

    *Confira a entrevista completa no vídeo acima.

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