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    ‘Pode sugar as pautas’, diz vice-presidente da Câmara sobre reforma tributária

    Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) afirmou nesta quinta-feira (4) que espera a conclusão da reforma no Congresso Nacional em até oito meses

    Produzido por Rudá Moreira, da CNN em Brasília

    Em entrevista à CNN nesta quinta-feira (4), o deputado Marcelo Ramos (PL-AM), 1º vice-presidente da Câmara, disse que o Brasil não pode entrar em março sem o orçamento. Para ele, a reforma tributária tem “mais conflitos setoriais e regionais”, por isso, se derem centralidade a ela neste momento, não vão conseguir aprovar o que é “inadiável”.  

    “Precisamos imediatamente instalar a Comissão Mista de Orçamento, fazer um acordo de procedimentos que reduza os prazos, para até o final de fevereiro, no mais tardar no início de março, tenhamos o orçamento aprovado. Para aprovar o orçamento e ter alguma folga fiscal que garanta o auxílio emergencial ou até mesmo uma reestruturação do Bolsa Família, nós precisamos dar prioridade à PEC Emergencial”, disse.

    A partir de então, as reformas administrativa e tributária serão discutidas, “tentando costurar um acordo até o mês de outubro”. 

     Marcelo Ramos (PL-AM), 1º vice-presidente da Câmara

    Marcelo Ramos (PL-AM), 1º vice-presidente da Câmara
    Foto: CNN (04.fev.2021)

    O deputado disse ainda que o país tem uma “absurda injustiça tributária”, no que diz respeito à distribuição de tributos. 

    “A União fica com 60% de tudo o que é arrecadado, os estados dividem aproximadamente 24% e os municípios, que é onde as pessoas efetivamente vivem, apenas 16%. Então há uma concentração de recursos  na união e, para que tenhamos mais Brasil e menos Brasília, nós precisamos efetivamente promover essa desconcentração porque os serviços públicos são oferecidos lá na ponta.”

     

     

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