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    Petróleo sobe 1% com desaceleração da inflação dos EUA e após PMI da China

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), petróleo WTI para maio fechou em alta de 1,75% (US$ 1,30), a US$ 75,67 o barril

    Natália Coelho, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira (31) após começarem o dia em queda, favorecidos pelos números do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da China, que indicam expansão.

    A commodity também foi impulsionada pela desaceleração da inflação da zona do euro e do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 1,75% (US$ 1,30), a US$ 75,67 o barril, enquanto o Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou com ganho de 1,64% (US$ 1,29), a US$ 79,89 o barril. Na semana, as altas foram de 9,25% e 7,11%, respectivamente.

    Já no mês, o WTI registrou baixa de 1,79% e o Brent recuou 4,27%.

    PMIs da China indicaram que a atividade de uma das maiores consumidoras globais de petróleo está em expansão, tanto nos serviços quanto na indústria. Para o Commerzbank, os resultados indicam que a recuperação do país está em andamento, com uma expansão moderada na indústria.

    Para a Capital Economics, grande parte dos preços das commodities foi favorecido ao longo da semana, com o petróleo recebendo impulso adicional devido às interrupções na oferta no Iraque, em meio a disputas na região do Curdistão.

    Carig Erlam, da Oanda, alerta que, apesar da recuperação do petróleo, os contratos ainda estão “bem longe” dos níveis anteriores à “minicrise” bancária. As cicatrizes econômicas prolongadas do mês provavelmente desacelerarão a economia, se não causarem uma recessão, e as expectativas de taxas de juros mais baixas não são suficientes para sustentar os preços do petróleo no curto prazo, avalia ele.

    Ainda, Erlam indica que a recuperação da commodity deve ser “lenta”, à medida que a “confiança melhora e aprendemos quais são as consequências a longo prazo do que vimos no setor bancário”.

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