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    Petróleo fecha em queda de 2%, com preocupações sobre demanda global e dólar forte

    Petróleo WTI para junho fechou em queda de 2,05% (US$ 1,66), a US$ 79,24 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex)

    Laís Adriana*, do Estadão Conteúdo

    O petróleo fechou em queda de cerca de 2%, em meio a preocupações sobre a demanda global pela commodity diante de dados econômicos e expectativa de maior aperto monetário por BCs. Além disso, o fortalecimento do dólar no exterior reduziu a atratividade do óleo.

    O petróleo WTI para junho fechou em queda de 2,05% (US$ 1,66), a US$ 79,24 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para junho recuou 1,95% (US$ 1,65), a US$ 83,12 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

    Os contratos mais líquidos do petróleo mantiveram tendência baixista durante a maior parte da sessão, à medida que sinais de inflação persistente reforçaram a pressão que já vinha causada pela produção industrial chinesa abaixo do esperado.

    O índice de preços ao consumidor (CPI) britânico ainda acima de 10% ao ano renovou preocupações sobre o tema, apontou a Oanda. Em nota, o ING observa que o mercado de commodities segue preocupado com perspectivas de demanda.

    Mesmo a divulgação dos estoques de petróleo dos Estados Unidos, nesta quarta-feira, não conseguiu oferecer suporte aos preços da commodity. O relatório do Departamento de Energia (DoE) americano trouxe dados mistos, apresentando redução significativa nos estoques de petróleo, mas expansão inesperada nos estoques de gasolina.

    Na visão do TD Securities, o efeito do corte na produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) parece estar perdendo força, deixando os preços vulneráveis ao mercado com excesso de oferta no curto prazo.

    Ainda no radar, o primeiro-ministro do Iraque, Mohammed Shia Al-Sudani, afirmou que espera retomar as exportações de petróleo para a Turquia ainda nesta semana. Os envios foram interrompidos em meio a uma disputa entre o governo do Iraque e o Curdistão. Segundo o DNB Markets, a notícia também pesou sobre as negociações do óleo.

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