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    Petróleo fecha em queda, com dólar forte e preocupação com a demanda da China

    Principais autoridades sanitárias chinesas reforçaram compromisso com as rígidas medidas de controle do coronavírus

    Letícia Simionato, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira (3), pressionados pelo fortalecimento do dólar e com renovadas preocupações com a demanda chinesa, em meio ao avanço da covid-19 e à desaceleração econômica do país.

    O petróleo WTI para dezembro fechou em queda de 2,03% (US$ 1,83), a US$ 88,17 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), enquanto o Brent para janeiro de 2023 caiu 1,55% (US$ 1,49), a US$ 94,67 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

    As principais autoridades sanitárias da China reforçaram compromisso com as rígidas medidas de controle do coronavírus. A informação invalidou especulações de que o país poderia abandonar a estratégia conhecida como “zero covid”.

    Neste cenário, o país asiático informou ontem que o seu índice de gerentes de compras (PMI) caiu no menor nível desde maio. “Os dados refletem as rígidas medidas de contenção do coronavírus adotadas pela China”, diz o economista sênior da Caixin, Wang Zhe. “Ainda há tremenda pressão descendente sobre a economia e a base para recuperação econômica ainda não é sólida”, completa.

    Para o economista Edward Moya da Oanda os preços do petróleo “estão lutando enquanto a China mantém sua política de zero covid e o aperto dos bancos centrais está esmagando a atividade econômica. “Parece que esses drivers de baixa não vão diminuir tão cedo”, prevê, em relatório enviado a clientes.

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