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    Petróleo fecha em alta de mais de 2%, com tipo WTI no maior nível desde abril

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 2,16% (US$ 1,67), a US$ 78,74 o barril

    Maria Lígia Barros, do Estadão Conteúdo

    O petróleo fechou em alta de mais de 2% nesta segunda-feira (24), estendendo os ganhos das últimas quatro semanas e com o WTI no maior nível desde abril.

    As especulações por aumento na demanda, com expectativa por novos estímulos na China, e de redução na oferta, em decorrência de problemas em uma refinaria americana, fizeram o preço da commodity subir no início desta que será uma semana movimentada, com decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e de outros grandes bancos centrais.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 2,16% (US$ 1,67), a US$ 78,74 o barril.

    É o maior valor de fechamento desde 24 de abril. O ativo também atingiu a maior máxima intraday desde 19 de abril, ao bater US$ 79,28.

    Já o Brent para igual mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 2,05% (US$ 1,67), a US$ 82,74 o barril.

    As expectativas permanecem apertadas para o mercado de petróleo, apesar dos dados – como os índices de gerentes de compras (PMIs) dos EUA e da Europa de hoje – que têm mostrado fraqueza da economia global, comentou Edward Moya, analista da Oanda.

    A declaração do Politburo – principal órgão decisório da China – de que planeja entregar novas medidas de apoio fizeram crescer a esperança por aumento na demanda do país, o maior consumidor de commodities do mundo.

    “É provável que os mercados recebam um impulso inicial com a ênfase do Politburo no suporte à demanda doméstica”, comentou após a reunião do comitê chinês a Pantheon Macroeconomics, que disse, no entanto, esperar apenas apoio pontual, não uma reviravolta completa na política.

    Já pelo lada da oferta, os mercados acompanham notícias de que uma refinaria da petrolífera ExxonMobil em Baton Rouge, nos EUA, sofreu interrupção.

    Um equipamento de craqueamento catalítico para a produção de gasolina pode ficar inoperante por várias semanas por causa disso, reportou a Bloomberg.

    O problema na capacidade de abastecimento estaria apoiando o preço do petróleo, à medida que estaria diminuindo levemente a oferta global da commodity e de seus derivados, principalmente de gasolina, de acordo com o diretor de tesouraria do Braza Bank, Bruno Perottoni.

    No radar, o mercado também acompanhou ontem a divulgação pela petrolífera americana Chevron de prévia de lucro maior que o esperado no segundo trimestre. A publicação do balanço trimestral oficial e completo da empresa está marcada para esta sexta-feira (28).

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