Ação da Petrobras pode subir 50% até 2021 com enorme geração de caixa, diz BTG
O banco BTG Pactual aponta que a Petrobras, com as mudanças recentes, têm potencial de ser uma 'máquina' de distribuição de dividendos até o fim do ano que vem
Nem o petróleo em baixa, a pandemia que não cessa e a queda no faturamento da Petrobras (PETR3 e PETR4) tira o ânimo do BTG Pactual (BPAC3) com o futuro da petroleira estatal. Nesta semana, a empresa revisou os seus investimentos para o próximo ano – e para baixo. Isso animou bastante o banco, que enxerga um espaço de crescimento de quase 50% no valor das ações da estatal em doze meses.
A Petrobras revisou os seus investimentos do segmento de exploração e produção e agora estima um aporte entre US$ 40 bilhões e US$ 50 bilhões para o período entre 2021 e 2025. O valor anterior, anunciado no Plano Estratégico 2020-2024 da empresa, era de US$ 64 bilhões.
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Apesar da redução, a empresa conseguirá fazer mais com menos. Afinal, com o real fraco ante o real, os investimentos para a companhia ficarão mais baratos. Além disso, a empresa começa a fazer uma revisão do seu portfólio, buscando otimizações, segundo o banco.
O banco afirma que a Petrobras vai focar em ter projetos com o barril abaixo de US$ 35 – ou seja, com o preço acima disso, a empresa terá um bom lucro e uma grande geração de caixa.
Não por acaso, a empresa foi chamada pelo BTG de “máquina de geração de caixa”. Isso vai impactar diretamente na distribuição dos dividendos da empresa, segundo o BTG. E isso deve impactar na distribuição de seus dividendos.
A estimativa do BTG é que a Petrobras aumente a distribuição de seus dividendos exponencialmente até 2022. Enquanto o dividend yield para este ano é de 1,3%, para 2020 deve dobrar para 2,6%. Em 2022, atenção: 15,6% de dividend yield.
“Sim, dividendos mais altos estão distantes em cerca de 18 meses, mas reiteramos a Petrobras como um de nossas principais escolhas”, finaliza o relatório assinado por Thiago Duarte, Pedro Soares, Daniel Guardiola.
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