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    Petrobras tem prejuízo de R$ 48,5 bilhões no primeiro trimestre

    Resultado ocorre diante de baixa contábil a partir de uma revisão das premissas de longo prazo para o petróleo Brent frente ao novo cenário mundial

    Do CNN Brasil Business*, em São Paulo

    A Petrobras registrou um prejuízo de R$ 48,5 bilhões no primeiro trimestre. Entre janeiro e março do ano passado, a companhia havia obtido lucro de R$ 4 bilhões. O resultado é justificado por uma baixa contábil a partir de uma revisão das premissas de longo prazo para o petróleo Brent frente ao novo cenário mundial. 

    Entre janeiro e março, a empresa fez uma baixa contábil de R$ 65,3 bilhões ao reavaliar ativos, considerando preços mais baixos do petróleo, devido a uma crise global causada pela pandemia do novo coronavírus, que reduziu a demanda pela commodity.

    “Estamos assumindo agora que o preço do Brent de longo prazo será em média US$ 50/barril, contra US$ 65/barril anteriormente”, afirmou a Petrobras.

    Os resultados também foram impactados pela queda do valor do Brent no trimestre e pelas perdas com variação cambial decorrentes da forte desvalorização do real frente ao dólar, explicou a companhia, em seu balanço financeiro trimestral.

    “Estes fatores foram atenuados por maiores volumes de exportação, maiores margens nos derivados, menores despesas, incluindo gastos gerais e administrativos, exploratórios e tributarios, bem como ganhos com hedge (proteção)”, afirmou a petroleira. 

    O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no primeiro trimestre, por sua vez, foi de R$ 37,5 bilhões, alta de 36,4% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

    Já a receita de vendas somou R$ 75,4 bilhões entre janeiro e março, ante R$ 70,8 bilhões registrados no mesmo período do ano passado, alta de 6,5%.

    No total, a dívida líquida da companhia somou US$ 73,1 bilhões no primeiro trimestre, 23% menor do que os US$ 95,5 bilhões estimados nos três primeiros meses de 2019. 

    *Com informações da Reuters 

     

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