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    Petrobras bate recorde de refino no pré-sal no 1º trimestre de 2022

    De janeiro a março, 65% do petróleo registrado pela estatal teve origem em poço marítimo brasileiro

    Pedro GuimarãesRayane Rochada CNN no Rio de Janeiro

    A Petrobras registrou recorde trimestral de refino no pré-sal durante os três primeiros meses de 2022. Ao todo, de janeiro a março deste ano, 65% do processamento de petróleo nas refinarias da estatal veio da camada, em dados anunciados pela companhia nesta terça-feira (17). O volume representa mais que o dobro do registrado em 2016, quando a proporção era de 27%.

    Em fevereiro deste ano, a empresa também registrou um desempenho mensal inédito. No mês, 66% da quantidade de petróleo processado era proveniente do pré-sal.

    Gerente executiva de refino da Petrobras, Elza Kallas chama atenção para a capacidade de processamento de óleos que vêm do pré-sal. De acordo com a engenheira, esse potencial tem se expandido graças a recursos investidos pela companhia na modernização do parque de refino.

    “Esses investimentos trazem maior flexibilidade operacional e logística para a Petrobras e possibilitam a companhia dar melhor aproveitamento a esses petróleos, inclusive no mercado nacional”, afirma a gerente.

    A Petrobras destaca ainda que o petróleo encontrado no pré-sal tem baixo teor de enxofre, o que o torna menos poluente. Com menor concentração do elemento, o produto final é mais puro. O resultado disso são derivados com qualidade melhor, como o Diesel S-10 e o bunker, combustível marítimo.

    O cenário, segundo a empresa, permite que a estatal contribua mais na redução de emissões de carbono. Além disso, esse tipo de petróleo apresenta alto rendimento de derivados médios, como querosene de aviação (QAv) e diesel, produtos de maior valor agregado. Assim, é possível produzir maior quantidade destes combustíveis com menor quantidade de óleo.

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