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    Pedidos de auxílio-desemprego crescem nos EUA e atingem pico em 11 meses

    Embora os pedidos tenham ultrapassado o limite superior da faixa de 194.000 a 245.000 para este ano, as demissões continuam, em geral, baixas

    Reuters

    O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou para um pico de 11 meses na semana passada, o que sugere um certo afrouxamento do mercado de trabalho, embora eles tendam a ser voláteis nessa época do ano.

    Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 14.000 na semana encerrada em 27 de julho, para 249.000 em dado com ajuste sazonal, o nível mais alto desde agosto do ano passado, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira (1). Economistas consultados pela Reuters previam 236.000 pedidos para a última semana.

    Os pedidos vêm apresentando uma tendência de alta desde junho, sendo que parte do aumento foi atribuída à volatilidade relacionada às paralisações temporárias das montadoras de veículos para se reequiparem e às interrupções causadas pelo furacão Beryl no Texas.

    Embora os pedidos tenham ultrapassado o limite superior da faixa de 194.000 a 245.000 para este ano, as demissões continuam, em geral, baixas.

    A desaceleração do mercado de trabalho está sendo impulsionada pela baixa contratação, uma vez que os aumentos de juros pelo Federal Reserve em 2022 e 2023 reduzem a demanda.

    Nesta quinta-feira, um relatório separado da empresa global de recolocação Challenger, Gray & Christmas mostrou que os cortes de pessoal planejados por empresas sediadas nos EUA caíram 47%, para 25.885 em julho. As empresas anunciaram 460.530 cortes de pessoal até o momento, uma queda de 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Entretanto, elas planejaram contratar 3.676 funcionários em julho. Até agora neste ano, os empregadores anunciaram planos de contratar 73.596 trabalhadores, o menor total acumulado desde 2012.

    O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, disse a repórteres na quarta-feira (31) que, embora considerasse as mudanças no mercado de trabalho como “amplamente consistentes com um processo de normalização”, as autoridades do banco central estavam “monitorando de perto para ver se começavam a dar sinais de que é mais do que isso”.

    Na quarta-feira, o banco central dos EUA manteve sua taxa de juros de referência na faixa de 5,25% a 5,50%, onde está desde julho passado, mas abriu a porta para reduzir os custos dos empréstimos já em sua próxima reunião, em setembro.

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