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    Oposição espera votação apertada da reforma tributária; base quer aprovação antes de feriado

    Na avaliação de um líder da oposição, o placar final deve ser apertado, com a diferença de um ou dois votos para a aprovação ou rejeição do texto relatado pelo senador Eduardo Braga

    Luciana AmaralLarissa Rodriguesda CNN , em Brasília

    A oposição no Senado espera uma votação apertada da reforma tributária no plenário da Casa. Os senadores discutiram a matéria nesta quarta-feira (8) e podem votá-la nas próximas horas. É necessário que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) seja aprovada em dois turnos. Ou seja, duas rodadas de votação com ao menos 49 votos favoráveis.

    Na avaliação de um líder da oposição, o placar final deve ser apertado, com a diferença de um ou dois votos para a aprovação ou rejeição do texto relatado pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM).

    Já lideranças governistas no Senado estimam contar com cerca de 52 votos favoráveis para aprovar a reforma tributária. As perspectivas da votação têm flutuado ao longo dos últimos dias. O governo afirma que a pressão de governadores para mudanças e críticas à reforma nas redes sociais podem alterar votos de senadores.

    O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), está no plenário do Senado nesta quarta em conversas com Eduardo Braga e o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), entre outros.

    O ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) esteve nesta quarta no Congresso e tem tentado convencer aliados a se posicionarem contra a reforma. Mas a vontade dele não é unanimidade.

    A intenção da base aliada do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovar o texto nos dois turnos ainda nesta quarta. Isso porque a semana que vem é considerada “morta” por senadores ouvidos pela reportagem por conta do feriado da Proclamação da República no dia 15, quarta-feira.

    Caso ainda fique alguma pendência da reforma no Senado para as próximas semanas, aliados de Lula consideram que possa haver mais pressões de mudanças ao texto atual.

    Em caso de aprovação, a PEC da reforma tributária deve voltar à análise da Câmara dos Deputados por causa de alterações no texto feitas pelos senadores.

    Veja também: Governo fará nova avaliação sobre meta fiscal, dizem fontes

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