Oposição destitui Josué da Fiesp; aliados dizem não haver validade jurídica
Foram 47 votos a favor de retirá-lo do cargo em um universo de 112 sindicatos
Sindicatos que fazem oposição a Josué Gomes na Fiesp aprovaram, na tarde desta segunda-feira, sua destituição da presidência do órgão.
Segundo seus interlocutores, Josué presidiu uma assembleia na qual não pautou sua destituição. Ele teria deixado o local com seus apoiadores depois que foram consideradas pela maioria insatisfatórias as respostas que ele deu para questionamentos sobre sua gestão.
Ele foi questionado por exemplo sobre o manifesto a favor da democracia divulgado durante a campanha eleitoral com apoio da Fiesp e por sua proximidade com Lula.
Após a sua saída, a oposição a ele abriu uma nova assembleia e aprovou sua destituição.
Foram 47 votos a favor de retirá-lo do cargo em um universo de 112 sindicatos.
Aliados de Josué disseram à CNN que a destituição não tem validade jurídica.
Ele assumiu o posto no lugar de Paulo Skaf, apontado como operador político do movimento para destituí-lo.
Josué é filho de José Alencar, que foi vice de Lula entre 2003 e 2010 e é próximo ao petista. Skaf por sua vez é próximo do ex-presidente Jair Bolsonaro.