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    Operadora de trens SuperVia entra com pedido de recuperação judicial

    A empresa, que acumula dívida de R$ 1,2 bilhão, manterá as atividades mesmo com o pedido de recuperação

    Rodrigo Viga Gaier, da Reuters

    A SuperVia, empresa que administra a malha de trens urbanos no Rio de Janeiro e Grande Rio, entrou na segunda-feira (7) com pedido de recuperação judicial na justiça fluminense, segundo nota da companhia, bastante afetada pelas consequências sociais e econômicas da pandemia de Covid-19.

    A empresa, que acumula dívida de R$ 1,2 bilhão, manterá as atividades mesmo com o pedido de recuperação.

    A SuperVia chegou a transportar 600 mil pessoas por dia, mas no auge da pandemia o fluxo de passageiros atingiu 190 mil, estabilizando-se atualmente em 300 mil.

    Desde março de 2020, segundo a empresa, acumula uma perda financeira de mais de R$ 474 milhões, resultado da redução de mais de 102 milhões de passageiros até 2 de junho de 2021. A concessionária estima que precisa de uma média diária de 450 mil passageiros para cobrir custos de operação.

    A companhia é controlada pela GUMI – Guarana Urban Mobility Incorporated Brasil, consórcio formado pela japonesa Mitsui e West Japan Railway Company, além de um fundo japonês.

    “A empresa seguirá buscando o necessário e urgente reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão junto ao Poder Concedente (Governo do Estado do Rio de Janeiro”, informou a SuperVia .

    A SuperVia opera o serviço de trens urbanos no Rio de Janeiro e em mais onze municípios da Região Metropolitana e Baixada Fluminense, por meio uma malha ferroviária de 270 quilômetros dividida em cinco ramais, três extensões e 104 estações.

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