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    O ano da Amazon já está sendo bom, mas o fim de 2020 deverá ser ainda melhor

    Os itens mais vendidos neste ano incluem o livro de memórias de Barack Obama, “A Promised Land”, o novo modelo da assistente virtual Echo Dot

    Jordan Valinsky , do CNN Business, em Nova York

     A Amazon já estava tendo um ano de explosão de vendas. Agora, está se preparando para viver uma temporada recorde de compras de fim de ano também.

    Os consumidores dos Estados Unidos têm confiado cada vez mais na Amazon para entregar produtos em suas casas durante a pandemia, tendência ainda mais forte com a piora da pandemia nos meses mais frios do hemisfério norte.

    A Amazon disse na terça-feira (1) que a temporada de compras do final de ano foi a maior (e mais longa) de todos os tempos, começando em meados de outubro com um Prime Day atrasado.

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    A Amazon disse que o recorde de vendas teve um “efeito halo” nas pequenas e médias empresas que usam a plataforma. As lojas online da plataforma arrecadaram quase US$ 5 bilhões entre a Black Friday e a Cyber Monday na Amazon, um aumento de 60% em relação ao ano passado.

    A Amazon foi criticada muitas vezes por destruir esses tipos de negócios e, no lugar disso, promover seus próprios produtos de marca.

    Os itens mais vendidos neste ano incluem o livro de memórias de Barack Obama, “A Promised Land”, o novo modelo da assistente virtual Echo Dot e o secador de cabelo One-Step da Revlon. Produtos para o autocuidado e utensílios domésticos também foram populares, pois mais pessoas ficaram confinadas em suas casas durante a pandemia.

    Como de costume, a Amazon não divulgou nenhum número de vendas específico. Mas os dados da Adobe Analytics mostraram que os gastos online do Dia de Ação de Graças à Cyber Monday quebraram recordes.

    A empresa disse que as vendas do Dia de Ação de Graças cresceram 22% em relação ao ano passado, para US$ 5,1 bilhões, e as vendas da Black Friday saltaram em uma quantia semelhante, para US$ 9 bilhões.

    A Cyber Monday arrecadou US$ 10,8 bilhões em vendas (um salto de 15% em relação a 2019) tornando-se o maior dia de compras online da história dos Estados Unidos. No total, esta temporada de compras registrou US$ 106,5 bilhões em vendas, um aumento de 27,7%.

    “Embora a Covid-19, as eleições e a incerteza em torno dos pacotes de estímulo tenham impactado o comportamento de compra do consumidor e tornado este um ano sem precedentes no comércio eletrônico, esperamos testemunhar vendas de comércio eletrônico contínuas e quebra de recordes de agora até o Natal”, afirmou Taylor Schreiner, diretor da Adobe Digital Insights, em um comunicado na noite de segunda-feira (30).

    A Shopify, uma plataforma de vendas usada principalmente por pequenas empresas, registrou US$ 5,1 bilhões em vendas globais durante os quatro dias entre a Black Friday e a Cyber Monday, tornando-se o maior fim de semana de sua história.

    Os números mostram um contraste acentuado com o tráfego nas lojas físicas, que caiu 52% na Black Friday em relação ao ano passado, de acordo com um relatório da Sensormatic Solutions.

    O movimento de compras no Dia de Ação de Graças caiu 95%, pois muitas lojas fecharam para dar folga aos funcionários e evitar multidões.

    A pandemia e o distanciamento social levaram os consumidores a serem mais “decididos” com as compras pessoais, e muitos fizeram suas compras online, de acordo com o diretor sênior de consultoria de varejo global da Sensormatic, Brian Field.

    O especialista prevê que as pessoas podem ir às lojas físicas a partir de 19 de dezembro para fazer algumas compras de última hora para o feriado.

    (Texto traduzido, clique aqui para ler o original em inglês).

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