Novos beneficiários de auxílio emergencial só vão receber 2ª parcela em junho
Mais de 8 milhões de brasileiros vão receber a 1ª parcela a partir de terça (19). “É regra do Ministério da Cidadania, do governo", disse o presidente da Caixa
Os cerca de 8,3 milhões de brasileiros que vão receber a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 a partir da próxima terça-feira (19) só terão acesso à segunda parte do recurso daqui a pelo menos 30 dias. A informação é do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães.
“É regra do Ministério da Cidadania, do governo. Quem recebe a primeira parcela agora não pode receber a segunda também”, explicou ele nesta segunda-feira (18). De acordo com ele, o mesmo espaço de tempo será respeitado para a liberação da terceira parcela.
“Todos que forem aprovados até o dia 3 de julho, que é o prazo limite, vai receber três parcelas. Contudo, [o beneficiário] deverá aguardar o prazo de um mês entre a primeira e a segunda e a segunda para a terceira”, disse.
Nesta semana, o banco iniciou, além do novo lote da primeira parcela, o pagamento da segunda parcela apenas para aqueles que receberam a primeira até 30 de abril.
Na avaliação do presidente da Caixa, a segunda etapa do pagamento será “mais tranquila”. “As agências estão com movimento muito tranquilo. Isso demonstra que a organização, da maneira como foi feita, espaçando pagamento e quebrando em meses de nascimento, fez uma ótima diferença”, afirmou.
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O cronograma divide as datas de pagamento do Programa Bolsa Família, nesta primeira semana, e de acordo com o mês de nascimento para as demais pessoas. Na quarta-feira (20), o crédito nas entra nas Contas Sociais Digitais dos nascidos em janeiro e fevereiro que não estão no grupo do Bolsa Família. No dia seguinte, o pagamento será para quem nasceu em março e abril, e assim por diante.
Já o calendário para saques da segunda parcela começa em 30 de maio e divide um mês de nascimento por dia. O último dia será em 13 de junho, para os nascidos em dezembro. Todos os calendário pulam os domingos; assim, não haverá pagamento ou transferência do recurso em nenhum domingo.
“A ideia é um esforço para que, em média, a gente pague cerca de 2,5 milhões de brasileiros, de segunda a sábado até a última data, em 13 de junho”, disse Guimarães.