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    Nova regra fiscal se sustenta em receita que não temos hoje, avalia economista

    À CNN Rádio, a professora de economia do Insper Juliana Inhasz disse que marco apresentado “é frágil” e conta com cenário de “céu de brigadeiro”

    Amanda Garciada CNN

    O texto da nova regra fiscal apresentado na última terça-feira (18) “é frágil”, na avaliação da professora de economia do Insper Juliana Inhasz.

    À CNN Rádio, ela explicou que isso se dá porque o marco fiscal “se sustenta infelizmente numa receita que não temos hoje.”

    “Dentro desse texto tem uma ideia de que os gastos aumentam de forma contínua, independentemente da receita, o que cria desconforto”, completou.

    Ao mesmo tempo que a economista afirma que a apresentação foi importante para que chegue ao Congresso Nacional para ser analisada, ela avalia que “estamos no final do quarto mês do ano com poucas definições de um problema sério fiscal.”

    Outro ponto que chama a atenção de Inhasz é a meta de zerar o déficit primário: “Me parece utópica frente à sociedade que não tem aumento expressivo de arrecadação, fica dependente da reforma tributária para conseguir.”

    A professora alerta para o número de exceções presentes na regra fiscal: “Há uma lista ampla, que inclui eleição e créditos extraordinários, por exemplo, sendo que antes só contemplava o Fundeb e piso de enfermagem.”

    “A gente está contando com cenário de ‘céu de brigadeiro’, com nada atrapalhando planos do governo, com reforma tributária e crescimento econômico que ajude a recompor receitas, algo que acho difícil”, completou.

    *Com produção de Isabel Campos

     

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