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    Mundo pode estar à beira de uma crise de endividamento, diz Haddad

    Ministro afirma que taxação dos super-ricos pode ampliar espaço fiscal dos países afetados

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante participação na Câmara dos Deputados, em Brasília
    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante participação na Câmara dos Deputados, em Brasília 17/05/2023 - Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

    da Reuters

    O mundo pode estar à beira de uma crise de endividamento público dos países, disse nesta quarta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após expansão fiscal “sem precedentes” com o objetivo de mitigar efeitos da pandemia de Covid-19.

    “Podemos estar à beira de uma nova crise de dívida, com vários países comprometendo partes muito significativas dos seus orçamentos com o serviço da dívida”, disse.

     

     

    Falando em evento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, em Washington, Haddad afirmou que o G20 está trabalhando para lidar com o tema. Segundo ele, países africanos vão liderar um debate em junho em busca de soluções.

    Ele voltou a defender o fortalecimento de bancos multilaterais e a taxação de super ricos para ampliar espaço fiscal nos países.

    Taxação dos super-ricos

    Em entrevista a jornalistas após o evento, o ministro também disse que uma proposta para a taxação de super-ricos está ganhando força global e defendeu que esse tipo de medida pode ajudar na construção de um futuro melhor comum em meio a problemas geopolíticos.

    Haddad afirmou que autoridades discutirão mais tarde, em jantar do G20, como elevar fundos através de taxação de super-ricos e como investir recursos, lidando com transição climática e pobreza.

    O mandatário da fazenda também disse que a implementação da medida é forma de financiar políticas públicas contra fome e desigualdade. Ele adicionou que o mundo enfrenta desafios econômicos importantes e, se nada for feito, “fome em massa voltará com força”