Ministro diz que país vive ‘maior crise hídrica’ e bandeira vermelha continua
Bento Albuquerque afirmou que trabalha “com medidas para que não exista nem racionamento, nem a possibilidade de interrupção de fornecimento por pico de demanda"
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou neste sábado (28) que o Brasil vive “a maior crise hídrica de sua história” e que a bandeira vermelha 2, que deixa a conta de luz mais cara, será mantida. Ele também afirmou que trabalha com medidas para que não haja racionamento de energia no país. “Estamos vivendo, essa situação excepcional, as bandeiras irão continuar porque elas refletem o custo mais elevado da energia”, afirmou o ministro após participar de um evento em Campos dos Goytacazes, cidade na região Norte do Rio de Janeiro.
A declaração de Bento Albuquerque vem um dia depois de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciar a manutenção da bandeira vermelha 2, em vigor desde junho, para o mês de setembro. A tarifa é a mais alta e representa uma cobrança adicional de R$ 9,492 para cada 100 kWh consumidos.
Questionado sobre a possibilidade de apagão ou racionamento de energia, Bento Albuquerque afirmou que a pasta de Minas e Energia trabalha “com diversas medidas para que não exista nem racionamento, nem a possibilidade de interrupção de fornecimento por pico de demanda, ou seja, por excesso de carga no sistema”.
O ministro veio ao Rio de Janeiro lançar o Programa de Revitalização e Incentivo à Produção de Campos Marítimos (Promar) em Campos dos Goytacazes e participou de reunião com o prefeito da cidade, Wladimir Garotinho. O programa mapeia condições para revitalização de campos maduros de petróleo e gás natural, localizados no mar.
“O Promar é um programa essencial para a revitalização dos campos maduros e que vai trazer investimentos para toda a nossa região”, afirmou o prefeito de Campos dos Goytacazes. A Bacia de Campos é a segunda maior produtora de petróleo do Brasil, atrás apenas da Bacia de Santos.