Ministro defende Silva e Luna na Petrobras e auxílio contra alta de combustíveis
Considerado um dos ministros mais técnicos do governo, Bento Albuquerque é responsável por indicações de nomes ao presidente Bolsonaro para o setor
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, defendeu nesta terça-feira a permanência de Silva e Luna na Petrobras e as medidas que estão sendo estudadas pelo governo para enfrentar a alta de combustíveis.
Perguntado sobre uma possível mudança do presidente da Petrobras do cargo, o ministro ponderou que qualquer decisão depende do presidente Jair Bolsonaro, mas que, na avaliação dele, a “administração da Petrobras está sendo correta. Não é uma decisão minha. Mas Silva e Luna está lá porque é competente e extremamente eficiente”, ressaltou.
“Quando um governo está no início, é normal que o presidente forme seu time. Mas não é o momento de agora. Não é momento de se fazer testes, apostas. O presidente não vai improvisar”, ressaltou comparando a formação do governo a um time de futebol.
Considerado um dos ministros mais técnicos do governo, Bento é responsável por indicações de nomes ao presidente Bolsonaro para o setor. Partiu dele a indicação de Silva e Luna à diretor geral da Itaipu Binacional, onde ele passou dois anos, e também à Petrobras, que preside desde abril de 2021.
Mais recentemente, também partiu do ministro a indicação de Rodolfo Landim, que foi presidente do Flamengo até ano passado e também é engenheiro da área de petróleo, para presidir o Conselho Administrativo da Petrobras. Em abril, a expectativa do governo é de que Landim seja efetivado no cargo. O conselho, em termos práticos, tem o poder de fiscalizar e definir o plano de investimentos da empresa.
Auxílios
O ministro defendeu as medidas tributárias e de auxílio social para combater a alta de combustíveis. Atualmente, está em vigor a lei que fixa o ICMS sobre combustíveis e zera a cobrança de Pis/Cofins. Mas, com apoio da ala política do governo, o Congresso também analisa o pagamento de auxílio gasolina e diesel para motoristas. Perguntado sobre o impacto econômico dessas ideias, o ministro classificou de “resposta política” ao problema.
Para ele, “não tem mágica” mas, neste momentos, essas medidas “vão ao encontro da necessidade do país. Nós estamos caminhando para prover o país de instrumentos que evitem a volatilidade dos preços dos combustíveis”.