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    Metalúrgicos da Embraer entram em greve e produção está totalmente paralisada

    Trabalhadores recusaram proposta da empresa que "reduzia direitos" e propunha reposição da inflação aos salários

    Equipe AE, do Estadão Conteúdo

    O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) informou que os trabalhadores da fabricante de aviões Embraer na cidade entraram em greve nesta terça-feira (3).

    As reivindicações da categoria são aumento real do salário e renovação da convenção coletiva.

    Segundo o sindicato, a produção da Embraer está 100% paralisada.

    A decisão pela greve ocorreu após os trabalhadores rejeitarem uma proposta da empresa, que ofereceu reposição da inflação aos salários, de 4,06%, e “redução de direitos”, segundo o sindicato.

    Também nesta terça-feira, trabalhadores do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), entraram em greve de 24 horas.

    Mas, nesses casos, a questão não é salarial: os trabalhadores fazem protesto contra os planos de privatização das empresas.

    Procurada, a Embraer afirmou que concedeu reajuste de acordo com proposta da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e que as negociações entre a entidade e os sindicatos continuam.

    “A Embraer, por liberalidade, já concedeu o reajuste salarial de 4,06% (que corresponde a 100% da inflação no período) aos colaboradores que recebem salários de até R$ 10 mil e um fixo de R$ 406,00 para remunerações acima desse valor, conforme proposta apresentada pela Fiesp, que representa as empresas do setor. As negociações entre Fiesp e entidades sindicais continuam”, afirmou a empresa.

    Veja também: Privatização foi decidida nas urnas, diz Tarcísio; líder de metroviários quer plebiscito

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