Meta é ter 80% das rodovias federais em boas condições no fim de 2024, diz ministro
Índice de rodovias em boas condições subiu para 67%, maior patamar em sete anos
O índice de rodovias federais em boas condições subiu para 67% da malha total sob administração pública em 2023, segundo números divulgados pelo Ministério dos Transportes nesta quarta-feira (10).
Esse é o maior patamar atingido pelo índice em sete anos. Em 2022, após um ciclo de queda nos investimentos em manutenção do pavimento e sinalização, 52% das estradas federais estavam em boas condições.
De um ano para outro, conforme o indicador do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), caiu de 23% para 14% a proporção de rodovias avaliadas como ruins ou péssimas.
Ao fazer um balanço das atividades de sua pasta, o ministro Renan Filho anunciou que a meta estabelecida pelo governo é alcançar 80% de rodovias federais em boas condições no fim deste ano.
“Em quatro anos, esperamos entre R$ 70 bilhões e R$ 80 bilhões em investimentos públicos, dentro do que foi propiciado pelo novo arcabouço fiscal“, afirmou.
No ano passado, o ministério pagou R$ 14,5 bilhões em obras. Foi a primeira vez, desde 2017, em que esse patamar ficou acima de R$ 10 bilhões.
Grande parte dos recursos foi aplicada em contratos de manutenção e conservação das rodovias, que haviam sido afetados pelo antiga regra do teto de gastos, segundo o ministro.
“Tivemos o maior pagamento de toda a Esplanada [dos Ministérios] e também o maior nível de investimento”, disse Renan Filho, ao apresentar os dados.
Entre as obras estruturantes em andamento, estão a ponte sobre o rio Araguaia, a construção da BR-447 (ES) e a duplicação da BR-101 no Nordeste.