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    Com possível fusão na saúde, bolsa fecha acima dos 125 mil pontos; dólar sobe

    Na véspera, o dólar à vista fechou o dia com alta de 1,82%, a R$ 5,3999 na venda, perto da máxima da sessão

    Leonardo Guimarães, Manuela Tecchio e Matheus Prado, , do CNN Business, em São Paulo



     

    Enquanto investidores comemoram o cenário político que se desenha nos EUA, com as novas lideranças democratas no Senado, o preço do dólar sofreu leve pressão no exterior, mas a fraqueza do real acabou se sobrepondo durante o pregão de sexta-feira (8).

    Depois de abrir em queda, a moeda americana passou a subir frente ao real e, no fechamento da sessão, se valorizou 0,31% ante ao real, negociada aos R$ 5,4168 na venda. Na semana, a moeda saltou 4,34%, maior valorização para o período desde junho do ano passado.

    Considerando os cinco pregões iniciais do novo ano, o real teve o pior desempenho desde pelo menos 2003, iniciando de forma negativa um mês que, sazonalmente, é de entrada de capital ao país e de queda do dólar.

    Já o Ibovespa continua subindo e, na abertura do pregão, superou a marca dos 123 mil pontos. No fim do dia, com a notícia de uma possível fusão entre NotreDame Intermédica (GNDI3) e Hapvida (HAPV3), o índice avançou 2,2% para 125.076 pontos, novo recorde histórico. As duas companhias subiram mais de 26% e 17%, respectivamente.

    Ainda entre maiores altas, acima dos 6%, também figuravam MRV (MRVE3) e Cemig (CMIG4). Na primeira semana de 2021, o indicador teve alta de 6,8%. O giro financeiro da sessão somou R$ 42,9 bilhões.

    “O índice segue com sua tendência de alta iniciada na faixa de 94 mil pontos e hoje tivemos uma mudança de mão dos investidores, que aproveitaram para realizar lucro nas commodities e foram em busca das empresas ligadas à economia doméstica que não performaram neste começo de ano”, diz Rafael Ribeiro, analista da Clear Corretora.

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    Na véspera, o dólar à vista fechou o dia com alta de 1,82%, a R$ 5,3999 na venda, perto da máxima da sessão. Foi a maior valorização percentual diária desde 23 de setembro (+2,18%) e o maior patamar de encerramento desde 23 de novembro (R$ 5,4353).

    No cenário interno, os investidores seguem de olho na agenda de reformas, que não teve grandes avanços recentemente. 

    Nesta sexta, o mercado também conheceu os dados sobre a produção industrial de novembro, que avançou 1,2% em relação a outubro na série com ajuste sazonal. Já ante o mesmo mês de 2019 a alta foi de 2,8%. Com isso, o setor acumula perda de 5,5% no ano e queda de 5,2% em 12 meses.

    Lá fora 

    Os índices S&P 500 e Nasdaq atingiram novas máximas, dia em que as expectativas de mais estímulos por parte de Washington chegaram a ser abaladas por comentários de um Senador, mas posteriormente foram reforçadas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, que disse que seu pacote econômico estará na casa dos trilhões de dólares.

    Segundo dados preliminares, o Dow Jones fechou em alta de 0,18%, a 31.097 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,55%, a 3.824,68 pontos, e o Nasdaq Composite avançou 1,03%, a 13.201,98 pontos.

    Na China, o índice de blue-chips CSI300 recuou de uma máxima em 13 anos, com os investidores realizando lucros após seis sessões de ganhos.

    O CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, caiu 0,33%, enquanto o índice de Xangai teve queda de 0,17%. Na semana, o CSI300 ganhou 5,5% e o SSEC teve alta de 2,8%.

    (Com Reuters)