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    Mercado opera de olho em votação da PEC dos Precatórios e inflação no exterior

    Proposta que abre espaço para o Auxílio Brasil deve ser votada em segundo turno nesta terça-feira (9), na Câmara dos Deputados

    Priscila Yazbekdo CNN Brasil Business Em São Paulo

    A abertura do mercado nesta terça-feira (9) começa de olho na votação da PEC dos Precatórios e, também, na inflação global.

    No exterior, mercados abrem o dia estáveis. Investidores estão cautelosos, esperando dados importantes de inflação: hoje sai o índice de inflação ao produtor nos Estados Unidos e, amanhã, tem a inflação ao consumidor. Na China, saem dados de inflação ao produtor e consumidor à noite.

    Analistas aguardam os dados ansiosos para ver se o aumento de preços pode frear ou não as fortes altas dos índices lá fora.

    Na Ásia, bolsas fecharam mistas de novo, seguindo clima de cautela no mercado global. O destaque, na China, foram as ações do Softbank, que subiram 10,5% depois do anúncio de recompra de ações de quase US$ 9 bilhões.

    Na Europa, bolsas operam em leve alta depois que Christine Lagarde, presidente do BCE, disse que a inflação atual é transitória e trouxe algum ânimo ao mercado.

    No cenário nacional, a PEC dos Precatórios é o grande destaque. A votação em segundo turno na Câmara dos Deputados está prevista para hoje.

    O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), e aliados do governo dizem estar confiantes sobre o avanço da proposta. Já a oposição, coloca em dúvida o apoio ao texto.

    Além disso, o STF (Supremo Tribunal Federal) começou a julgar a liminar da ministra Rosa Weber que suspendeu o pagamento das emendas de relator. Até o momento, quatro ministros votaram pela suspensão das emendas.

    A liminar está ligada ao avanço da PEC porque as verbas de emendas do relator têm sido usadas pelo governo para garantir apoio à proposta. Se vetadas, o governo pode perder poder de barganha.

    O mercado acha a PEC a opção menos pior dentre as alternativas já aventadas para bancar o Auxílio Brasil, já que outras saídas podem piorar ainda mais a situação das contas públicas.

    Além disso, como o mercado não gosta de ficar no escuro, de certa forma, a proposta acaba sendo um caminho mais previsível neste momento.

    A oposição chegou a pedir ao STF para suspender a tramitação da PEC, mas a ministra Rosa Weber acabou de negar a suspensão. Ela é a relatora desta e de outras duas ações no Supremo envolvendo a proposta.

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