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    Mercado opera de olho em máxima dos índices nos EUA e nos dados de emprego no Brasil

    S&P 500 fechou a segunda-feira (27) em nova máxima, marcando 69 recordes de pontuação em 2021; Pnad aponta taxa de desemprego de 12,1% em outubro no Brasil

    Priscila Yazbekda CNN , Em São Paulo

    A terça-feira (28) começa com mercados de olho nas máximas dos índices nos Estados Unidos e nos dados de emprego no Brasil.

    Dados divulgados pela manhã da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD)  apontaram que a taxa de desemprego no Brasil caiu e ficou em 12,1% em outubro, ante taxa de 12,6% no trimestre encerrado em julho. São 12,9 milhões de pessoas desempregadas no país. O resultado foi melhor que as expectativas do mercado, que esperavam taxa de 12,3%.

    No exterior o S&P 500, um dos principais índices da bolsa americana, fechou a segunda-feira (27) em nova máxima, marcando 69 recordes de pontuação em 2021. Os futuros seguem subindo na manhã desta terça.

    A alta é explicada pelo tradicional rali de natal, avanço das ações de Techs, e pelas notícias que sugerem que a variante Ômicron da Covid-19 é menos letal, apesar de ser mais transmissível. Um estudo sul-africano indica que a Ômicron tem chance de hospitalização até 70% menor do que a Delta.

    Na Europa, as bolsas sobem, seguindo o clima positivo nos Estados Unidos. Contudo, investidores monitoram novas restrições no continente. Na França, com os novos casos de Covid-19 passando de 100 mil por dia, o governo anunciou a exigência de trabalho remoto durante três dias da semana e de passaporte sanitário para locais fechados válido só para pessoas totalmente vacinadas.

    Indo para a Ásia, as bolsas fecharam em alta, refletindo o otimismo de outros lugares do mundo.

    Brasil

    No Brasil, o índice Ibovespa fechou no positivo na esteira das altas no exterior e puxado pelas ações de varejistas. Destaque para a Magalu, que subiu mais de 9%, para a Via, com alta de 8% e para a Americanas, com quase 4%.

    Dados sobre aumento de 10% nas vendas de Natal na comparação com 2020 e uma pesquisa da Mastercard, que mostrou vendas fortes no Brasil e nos Estados Unidos, ajudaram a impulsionar os papéis.

    O movimento das varejistas também é explicado pela leve queda na previsão da inflação do Boletim Focus, que ajuda a diminuir expectativas de alta de juros. Empresas de varejo online e de tecnologia têm boa parte das receitas previstas no longo prazo, então analistas calculam se essas ações valem a pena descontando a taxa de juros. Por isso, sempre que a perspectiva é de juros menores, as ações tendem a subir.

    Apesar das altas no varejo, a corretora Nova Futura observa que tensões com uma possível paralisação dos servidores federais podem frear o cenário construtivo. Várias categorias se reunirão nesta quarta-feira (29), às 10h30, para decidir sobre greve geral por reajuste salarial.

    O Ibovespa Futuro sobre 0,22%, a 107.060 pontos, com o dólar em alta de 0,21%, a R$ 5,65. Já o S&P Futuro sobe 0,27%, a 4.804 pontos.

    Agenda do Dia

    Na agenda, além do anúncio da taxa de desemprego no Brasil, preços de imóveis e estoques de petróleo nos Estados Unidos são os destaques.

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