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    Mercado começa a semana com um olho na inflação e o outro na Eletrobras

    Neste episódio do Abertura de Mercado, a comentarista de economia da CNN Thais Herédia ouve especialistas e explica como os temas do momento afetam o mercado

    do CNN Brasil Business, em São Paulo

     

    O mercado começa a semana com um olho na Medida Provisória (MP) da Eletrobras — que viabiliza a capitalização da elétrica, e precisa ser votada até terça-feira (22) para não perder a validade —, e na inflação, tema central de decisões e anúncios importantes a serem divulgados nos próximos dias. 

    Um deles é a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que sai na terça, e vai trazer mais detalhes sobre os porquês da mudança de tom da autoridade monetária no comunicado da semana passada, quando os juros básicos subiram de 3,5% para 4,25% ao ano.

     

    Na ocasião, o BC deixou de lado o ‘ajuste parcial’, que vinha sendo o posicionamento da diretoria nas últimas reuniões. Na prática, isso significa que o aumento da taxa deverá ser mais rápido e forte em vez de moderado, por causa da escalada da inflação.

    Já na quarta-feira (23), o Conselho Monetário Nacional (CMN) vai decidir a meta de inflação de 2024. Aqui temos uma encruzilhada. Se o órgão mantiver o ritmo que vem adotando nos últimos quatro anos, de redução em 0,25 ponto percentual (p.p.) ao ano, a meta cai para 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

    No entanto, num momento em que a inflação oficial medida pelo IPCA supera 8% em 12 meses — bem acima do teto da meta de 5,25% previsto para este ano –, e diante de uma retomada mais forte da economia, que pode pressionar mais os preços, o sinal amarelo começa a soar: daqui a três anos, o país vai alcançar uma estabilidade que permita uma inflação na casa dos 3% ou é hora de a autoridade rever a velocidade da trajetória da meta?

     

    Além disso, nesta semana, teremos a chance de ver o dólar finalmente cair abaixo dos R$ 5. Muito dessa retomada é graças à forte recuperação do real, que disparou, e está como a 12ª moeda que mais cresceu até agora em 2021.

    Neste episódio do Abertura de Mercado, a comentarista de economia da CNN Thais Herédia ouve especialistas e explica a relação entre todos os fatores e como eles afetam o mercado.

     

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