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    Mercadante anuncia que BNDES pretende dobrar o valor de financiamentos em relação a 2022

    Banco tem perspectiva de financiar projetos no valor de R$ 50 bilhões

    Mariana Albuquerqueda CNN* , Em Brasília

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem a perspectiva de financiar projetos no valor de R$ 50 bilhões em 2023. Esse valor é o dobro do que foi investido no ano passado.

    A informação foi destacada pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, nesta segunda-feira (24), após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

    Mercadante disse ter informado ao ministro que o banco recebeu um aumento substancial de propostas de financiamentos em 2023.

    “Trouxemos um pouco a nossa carteira de projetos, que está muito forte. Tivemos crescimento de 207% em novos projetos que deram ingresso no BNDES”, afirmou.

    Em coletiva de imprensa, o presidente do banco comentou ainda sobre o Fundo Clima, administrado pelo BNDES, que terá um acréscimo de R$ 620 milhões no segundo semestre.

    “É um fundo com imenso potencial para captar recursos no exterior, os chamados green bonds, os fundos verdes, para que possam alavancar a capacidade de financiamento de investimento para o desenvolvimento”, disse.

    O presidente do BNDES afirmou ainda que o Brasil tem indicado uma necessidade de financiamento para investimentos, mas que o BNDES neste ano não consegue atender à demanda.

    “Tem pressão forte por investimentos, há uma grande motivação para investimento nesse novo ambiente, há expectativa de queda da taxa de juros e de novos instrumentos de financiamentos que acelerem investimentos. Já financiamos mais exportações neste semestre do que todo ano passado. Aumentamos 56% o financiamento a micro, pequenas e médias empresas. Há um esforço grande do BNDES, precisamos de novos instrumentos”, disse Mercadante.

    O presidente do BNDES concluiu defendendo que o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) passe pelo Congresso Nacional. Segundo Mercadante, o projeto não foi “concebido para financiar a Previdência Social”.

    *Sob supervisão de Larissa Arantes

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