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    Mais de 40% das empresas devem contratar no 2º trimestre, aponta pesquisa

    Com melhora, Brasil ocupa a 18ª posição no ranking global entre os países que mais pretendem abrir vagas de emprego

    A expectativa líquida de emprego global, subtraindo-se o percentual dos negócios que pretendem reduzir e aqueles que irão aumentar sua força de trabalho, é de 22%
    A expectativa líquida de emprego global, subtraindo-se o percentual dos negócios que pretendem reduzir e aqueles que irão aumentar sua força de trabalho, é de 22% 06/10/2020 - REUTERS/Amanda Perobelli

    Marien Ramosda CNN*

    São Paulo

    Em meio a um cenário de mercado de trabalho aquecido e o Indicador Antecedente de Emprego do Brasil renovando máxima desde outubro de 2022, pesquisa exclusiva da ManpowerGroup aponta que 43% das empresas brasileiras devem contratar no segundo trimestre deste ano.

    Com isso, o Brasil ocupa a 18ª posição no ranking global entre os países que mais pretendem abrir vagas de emprego — uma melhora de seis posições em comparação ao período do ano passado.

    A expectativa líquida de emprego, que subtrai o percentual dos negócios que pretendem reduzir e aqueles que irão aumentar sua força de trabalho, é de 18% no país, pouco abaixo da média global, de 22%.

    A expectativa de emprego no Brasil também se destaca em algumas regiões, liderada pelo Paraná, com 28%, Rio de Janeiro e Minas Gerais, ambos com 25%, e outras regiões com 22%.

    A cidade de São Paulo conta com uma expectativa de geração de emprego de 18%, enquanto o estado de São Paulo apresenta 14%.

    A pesquisa ainda mostra que o otimismo para contratações é mais forte em empresas maiores. Empreendimentos com 1.000 a 4.999 lideram com intenção de 30%, enquanto 13% dos negócios com menos de 10 colaboradores têm planos de expansão.

    Setores e áreas com vagas de emprego

    De acordo com o levantamento, a expectativa é que essas novas vagas de empregos sejam alocadas na área de tecnologia da informação, com uma previsão de 36%, e em energia e serviços de utilidade pública, com 34%.

    • Tecnologia da informação — 36%
    • Energia e serviços de utilidade pública — 34%
    • Saúde e ciências da vida — 27%
    • Finanças e imobiliário — 20%
    • Serviços de comunicação — 17%
    • Outros/nenhum dos anteriores — 13%
    • Indústria e materiais — 11%
    • Bens de consumo e serviços — 6%
    • Transporte, logística e automotivo — 4%

    No entanto, alguns setores, como de energia e serviços de utilidade pública, apresentam alguns entraves. Segundo a pesquisa, 90% das empresas dessa área relataram dificuldades para encontrar funcionários adequados às suas necessidades.

    *Sob supervisão de Gabriel Bosa