Mais auxílio, Bolsa Família, imposto de serviços: mercado tem muito a digerir
O ministro da Economia disse que o auxílio emergencial irá se estender por no mínimo mais dois meses, mas, caso a vacinação não acompanhe, será renovado
Muita coisa promete acontecer nos próximos meses, envolvendo não só o mercado, mas também a renda, os auxílios e a saúde do povo brasileiro.
Na véspera, tivemos a confirmação do ministro da economia, Paulo Guedes, sobre a extensão do auxílio emergencial, alinhado com governadores, e as datas de vacinação da população adulta.
O ministro declarou que o auxílio irá se estender por no mínimo mais dois meses, mas, caso a vacinação não acompanhe, será renovado.
Guedes confirmou também que, assim que o tempo do auxílio acabar, entrará em vigor o novo Bolsa Família, com aumento de valor e do total de beneficiados. Além disso, falou de sua nova solução para melhorar os impostos no setor de serviços e comércio, já que sua ideia de criação de um novo imposto sobre transações digitais não recebe apoio.
Como essas novidades vão impactar o mercado e a economia é o que vamos tentar entender neste episódio do Abertura de Mercado.
Agenda
Amanhã, vamos conhecer o IPCA de maio. A inflação oficial deve subir 0,71%, segundo projeção feita pela Broadcast, agência de notícia do Estadão. Em doze meses, o índice vai encostar em 8%, o maior patamar desde 2015, quando tivemos uma inflação de dois dígitos.
*Texto publicado por Ligia Tuon