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    Maia espera aprovar reforma tributária em agosto na Câmara

    Para presidente da Câmara, crise causada pela pandemia do novo coronavírus pode favorecer debate com estados e municípios

    Larissa Rodrigues , Da CNN, em Brasília

    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, durante live realizada na tarde desta segunda-feira (22/06) pelo site Congresso em Foco, querer votar o texto da reforma tributária em agosto deste ano. “A reforma tributária é peça-chave para que condições de competitividade do país possam aumentar. Ideia é o texto pronto na segunda quinzena de agosto para começar a votar na comissão mista e depois no plenário”, completou. 

    Para ele, o fato do país estar enfrentando uma crise ocasionada pelo novo coronavíris favorece a reforma tributária e vai ainda ajudar atrair estados e municípios para o debate. “Isso certamente vai interessar estados e municípios que no período pós-pandemia vão estar em uma situação muito difícil e acho que a organização do sistema tributário junto com a possibilidade de um fundo de desenvolvimento com recursos, que o ministro Paulo Guedes já citou, que serão liberados para estados e municípios”.

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    Maia ainda comentou a já aprovada Reforma da Previdência e disse que essa alteração na constituição trouxe um crescimento menor do que o esperado para o Brasil. “A reforma da previdência, muitos inclusive do próprio governo acreditavam que ela poderia gerar um crescimento rápido no momento seguinte. O que a gente viu antes da pandemia, já em fevereiro, é que as projeções internas de muitas consultorias e bancos já mostravam um crescimento abaixo de 2%, o que não era a expectativa de ninguém com a aprovação da reforma da previdência”, completou. 

    Durante a entrevista, o presidente da Câmara dos Deputados também comentou outras reformas que, segundo ele, seriam importantes ao Estado, como a dos servidores. “Nós temos muitas distorções no serviço público, por isso que a reforma administrativa para os novos servidores é decisiva, até para que a gente possa criar algum nível de competitividade, de disputa, entre os antigos servidores e os que devem entrar em um novo modelo, que tenha regras distintas em relação ao atual”, disse.

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