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    Lula, Haddad e Leite se reúnem para finalizar negociação sobre dívida do RS e anunciar decisão

    Reunião está marcada para as 15h30; expectativa é de que anúncio seja feito após o encontro

    Cristiane NobertoMarina Demorida CNN , Brasília

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai anunciar o plano de renegociação da dívida do Rio Grande do Sul com a União nesta segunda-feira (13).

    A proposta será apresentada às 15h no Palácio do Planalto. Segundo Haddad, a cerimônia contará com a presença dos representantes dos três poderes.

    Segundo apurou a reportagem, o ministro, Lula e o governador do RS, Eduardo Leite (PSDB), ainda vão se reunir virtualmente nesta segunda para falar sobre o assunto.

    Em conversa com a imprensa na porta da sede do Ministério da Fazenda em Brasília nesta segunda, Haddad disse que o governador tucano está “sintonizado” com as diretrizes que estão sendo elaboradas.

    Segundo o ministro, a negociação da dívida do estado está sendo feita com o Executivo gaúcho desde a última quinta-feira.

    “Passamos o final de semana todo trabalhando para poder chegar hoje e ter a segurança de que o caminho está bem pavimentado para o anúncio”, pontuou.

    Haddad também descartou a possibilidade de estender a medida para outros estados que estão devendo à União neste momento.

    “É a calamidade que nós estamos atendendo. Vai chegar o momento em que nós vamos retomar um debate, que já havia sido iniciado, mas que foi interrompido em virtude dessa situação”, frisou.

    Haddad ainda destacou que novas medidas estão sendo preparadas a cada dois dias para atender as necessidades do povo gaúcho. Até o momento, segundo informações do governo, mais de dois milhões de pessoas foram afetadas pela inundação que atingiu o estado.

    “Às vezes é a família, às vezes é o empresário, às vezes é o agricultor, o município ou o estado. Então, estamos sendo bastante criteriosos para tomar as medidas de acordo com uma formatação adequada, sustentável, sempre com o acompanhamento dos demais poderes e do Tribunal de Contas”, disse Haddad.

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