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    Lufthansa: cortes de custos e mais viagens ajudaram a reduzir prejuízo no 2º tri

    O grupo alemão manteve meta de capacidade para o ano em 40% dos níveis pré-crise e previu atingir 50% no terceiro trimestre

    Por Ilona Wissenbach e Tomasz Janowski, da Reuters

     A Lufthansa disse nesta quinta-feira (5) que a retomada das viagens aéreas e o progresso na redução de custos ajudaram a empresa a diminuir prejuízo no segundo trimestre e ter entrada de caixa pela primeira vez desde o começo da pandemia.

    O grupo teve prejuízo operacional ajustado de 952 milhões de euros, ante 1,7 bilhão de euros um ano antes, um pouco abaixo dos 971 milhões previstos pelo mercado, em média, segundo pesquisa feita pela empresa.

    A Lufthansa disse que a redução das restrições de viagens e a demanda reprimida geraram uma reação importante no trimestre e, junto com as economias de custos, incluindo cortes de empregos, ditaram uma entrada de caixa de 340 milhões de euros.

    “O fato de mais de 30 mil colegas terem nos deixado no processo até agora nos entristece, mas é inevitável para salvar de forma sustentável os mais de 100 mil empregos restantes”, disse o presidente-executivo, Carsten Spohr.

    A Lufthansa disse que suas empresas transportaram 7 milhões de passageiros no trimestre, 18% dos níveis de 2019, embora os números tenham melhorado durante o trimestre, chegando a 40% no fim de junho. As receitas subiram 70% contra um ano antes, para 3,2 bilhões de euros, pouco abaixo da previsão de analistas.

    Rivais, incluindo a Air France-KLM e a dona da British Airways, IAG, também relataram um retorno ao fluxo de caixa positivo.

    Embora previsse alta demanda turística e uma recuperação gradual nas viagens de negócios no segundo semestre, o grupo alemão manteve meta de capacidade para o ano em 40% dos níveis pré-crise e previu atingir 50% no terceiro trimestre.

    A empresa, que em junho traçou plano para voltar ao lucro com menos aviões e pessoal do que antes da pandemia, já atingiu metade dos 3,5 bilhões de euros em cortes de custos previstos até 2024, seis meses antes do previsto, ajudada pela aceitação melhor que a esperado de programas de demissão voluntária.

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