Leilão de energia contrata 22 projetos com R$ 2,95 bi em investimentos previstos
Ao todo, o certame negociou 176,8 MW médios de energia, a um preço médio de R$ 237,48 por megawatt-hora, representando um deságio médio de 26,38%
O leilão de energia A-5, realizado nesta sexta-feira (14), terminou com a contratação de 22 novos projetos de geração, que somam 557,45 megawatts (MW) de potência e cerca de R$ 2,95 bilhões em investimentos, segundo informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Ao todo, o certame negociou 176,8 MW médios de energia, a um preço médio de R$ 237,48 por megawatt-hora, representando um deságio médio de 26,38%.
Dos 22 empreendimentos que conquistaram contratos, 11 são de hidrelétricas de pequeno porte, classificadas como PCHs e CGHs, além de uma usina da fonte com 48,4 MW de potência.
Para este leilão, havia uma obrigatoriedade de que 50% da demanda declarada pelas distribuidoras fosse contratada em pequenas hidrelétricas, conforme previsto na lei 14.182, que autorizou a privatização da Eletrobras.
Também venceram contratos no certame três projetos da fonte eólica, quatro usinas solares fotovoltaicas, duas térmicas movidas a biomassa de bagaço de cana e uma térmica de aproveitamento de resíduos sólidos urbanos.
Não houve negociação para projetos movidos a carvão mineral ou a biogás.
Os empreendimentos que venderam energia no leilão deverão iniciar o suprimento em 1º de janeiro de 2027, com prazos contratuais variando de 15 a 20 anos, a depender da fonte.
Do lado comprador, a Cemig foi a principal compradora do leilão, responsável por 82% da energia adquirida. A Celpa, distribuidora do Pará controlada pela Equatorial Energia, comprou os 18% restantes da energia negociada no certame.